Colecistectomia é das operações mais realizadas e a mais freqüente das cirurgias abdominais. É muito segura, com mortalidade e índice de complicações muito baixas. Certamente muito menores do que os problemas decorrentes das complicações das doenças vesiculares. Era realizada por uma incisão ampla da parede do quadrante superior do abdômen. Havia dor pós-operatória significativa e permanência hospitalar de vários dias, além de complicações próprias da incisão operatória.
Em 1987 Mouret, cirurgião de origem francêsa de Lyon, realizou a primeira colecistectomia por laparoscopia. Em bem menos de 10 anos o novo método foi aceito em todo mundo, tornando-se, indiscutivelmente, a cirurgia de eleição para as doenças da vesícula biliar. É indicada tanto para litíase não complicada quanto para colecistite aguda.
Cabe um alerta, todavia, para a cirurgia videolaparoscópica. Eventualmente não é realizável por laparoscopia, impondo conversão para cirurgia convencional aberta. Converter uma laparoscopia para cirurgia aberta não é demérito mas prudência para prover solução segura para os problemas dos portadores de doença da vesícula biliar.