sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pedra na Vesícula faz mais uma morte

A dona de casa Suely Sena da Silva, 43 anos, morreu sábado passado, por volta das 13h, no Hospital Municipal de Oriximiná, vítima de dengue hemorrágica. Ela deixa esposo e cinco filhos.

Segundo os familiares, Suely começou a apresentar os sintomas na manhã da última quarta-feira. À noite, foi levada pelo esposo João Araújo da Silva ao hospital, onde foi medicada com um comprimido de dipirona e liberada.

Porém, no dia seguinte, o quadro se agravou e ela foi levada novamente ao hospital, desta vez pela nora, Nilma da Silva. “Ela já chegou ao hospital com sangramento”, disse Nilma. No HM, ela foi atendida pela clínica geral Rosângela Guerreiro Leite, que a submeteu a uma série de exames. O resultado confirmou dengue hemorrágica, além de pedra na vesícula. Suely ainda permaneceu na sala de emergência, onde recebeu os primeiros medicamentos para em seguida ser internada.

No sábado, diante da gravidade da doença, a diretoria do HM resolveu encaminhar Suely para Santarém, mas o avião que a levaria nem chegou a decolar: às 13h, a dona de casa não resistiu à hemorragia e morreu.

Os familiares, muito abalados, não quiseram gravar entrevista. A reportagem tentou conversar com as autoridades de saúde, mas ninguém foi encontrado para dar explicações. O enterro aconteceu ontem, no cemitério Nossa Senhora das Dores.

MARITUBA

A paciente internada no Hospital de Urgência e Emergência Dr. Augusto Chaves Rodrigues, no último sábado, com suspeita de dengue hemorrágica, em Marituba, foi transferida no início da manhã de ontem para o Hospital Divina Providência.

O estado de saúde dela não foi divulgado. O nome da paciente, de 46 anos, também é mantido em sigilo. O diretor clínico Avelar Feitosa apenas confirmou, por telefone, que uma mulher com suspeita da doença deu entrada no Divina Providência transferida do Augusto Chaves. Ainda hoje, o hospital irá divulgar uma nota técnica informando o estado de saúde dela.

No primeiro hospital em que a mulher foi internada, ninguém quis falar sobre o assunto. Uma enfermeira que não quis se identificar disse que o hospital ainda não tinha notificado nenhum caso de dengue hemorrágica, só dengue clássica. “Essa é a única coisa que eu posso falar com toda certeza”, ressaltou.

Enquanto esperava por alguma resposta sobre o caso, a equipe do DIÁRIO flagrou uma fossa com a tampa quebrada, com mato ao redor. Os pacientes disseram que o problema é antigo e incomoda bastante. “Nós já pedimos providências sobre essa fossa. Acho que isso já virou até um foco de dengue”, disse a dona de casa Cilene Silva. No hospital, ninguém quis comentar o assunto.

Conscientização em Icoaraci

Um arrastão contra a dengue ao ritmo de carnaval. Foi essa a forma que os moradores da passagem Oscarina Darco, no distrito de Icoaraci, encontraram para evitar a proliferação do mosquito no local.

Acompanhados pela bateria da escola de samba Mocidade Independentes da Vila Sorriso, os moradores saíram em caminhada pelas ruas do distrito alertando e orientando sobre os males da doença. “A prefeitura já esteve aqui, já orientou. Mas precisamos reforçar isso com todos. Vamos bater de porta em porta e mostrar que temos que nos unir na luta contra essa doença que mata e causa tanto sofrimento”, disse Regiane Farias, uma das diretoras da Associação Amigos de Icoaraci.

Durante a caminhada, os moradores distribuíam para os vizinhos panfletos informativos sobre a doença. Garrafas pets, lixo mal acondicionado e qualquer coisa que pudesse servir para foco de dengue foi recolhido durante o arrastão.

Ela disse que a ideia surgiu a partir dos casos que passaram a aumentar no local. “A dengue aqui já está ficando muito conhecida. Todo mundo conhece alguém que já teve a doença. Precisamos mudar essa realidade”, explicou Regiane.

Outra preocupação dos moradores é que Icoaraci foi o primeiro local no Pará a registrar um caso de dengue tipo 4, que não circulava há mais de 20 anos no país. “Ficamos assustados. Agora, os cuidados em casa têm aumentado bastante. Tenho muito medo de pegar essa doença”, comentou a comerciante Nilza Soares. (Diário do Pará)

2 comentários:

  1. Boa noite... estou com uma pedra de 3,2 cm e outras menores de 0,3 e 0,4... acho que terei que operar... poderia ser feito uma abdominoplastia junto???

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  2. Olá! Tenho 17 anos e peso 42kg.Há dois meses eu fiz a retirada da vesícula, pois estava com inflamação crônica e com cálculos.Há umas 2 semanas, comecei a sentir muita dor no peito, ela fica ao redor do peito direito e depois sobe para o ombro e desce para o braço.Ontem fui ao médico e ele disse que pode ser um nervinho inflamado, pois ouviu meu coração e meu pulmão e disse que está tudo normal.Essa dor no peito, seria pós-operatoria da retirada da vesícula? Pois depois que operei tive dores de cabeça e dor na bexiga e soube que eh normal!A tia do meu colega ficou com dores na bexiga por 4 meses depois da retirada da vesicula.Essa dor, tbm pode ser por conta da operação? Desde já, grata!

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