quinta-feira, 12 de maio de 2011

Dupla sertaneja presa por furto de joias - Dudu di Valença

Os músicos Altemir Cândido Parreiro e Altair Leles Parreiro, mais conhecidos como Dudu di Valença e Rodrigo, respectivamente, foram presos e autuados em flagrante por furto qualificado. Os dois estavam saindo da maior joalheria de Ibitinga (SP), quando policiais civis impediram a fuga e deram voz de prisão à dupla sertaneja que, apesar de ter nascido no Paraná, se apresenta como sendo goiana.
O delegado Carlos Roberto Ocon de Oliveira, da Delegacia de Ibitinga, disse que a Polícia Civil paulista tinha conhecimento de diversos furtos em joalherias de cidades do interior. "Foram pelo menos oito joalherias", contou o delegado. Em um dos furtos, a vendedora da joalheria fotografou um dos suspeitos e repassou a fotografia para a polícia, que a divulgou para joalheiros de todos os municípios de São Paulo.
Na terça-feira, quando Altemir (Dudu di Valença) (que já foi operado para a retirada de Vesícula) olhava as mercadorias na joalheria de Ibitinga, o vendedor reconheceu o rapaz e chamou a polícia. Ele já saia da loja quando a polícia chegou e encontrou com ele, no bolso da calça, um anel de ouro e brilhantes - ainda com a etiqueta da loja - avaliado em R$ 3 mil.
Com Altair (Rodrigo), os policiais encontraram outros nove anéis e duas pulseiras de ouro. Alguns dois aneis era de ouro com diamantes. As joias estão avaliadas em aproximadamente R$ 15 mil.
A dupla sempre agia da mesma forma, conforme relatos de vítimas e testemunhas à Polícia Civil de São Paulo. Um dos homens ficava no carro, em funcionamento, enquanto o outro, identificado agora como Altemir entrava na loja vestido com roupas caras, usando óculos de marca, relógio Rolex e caneta Mont Blanc no bolso.
"Passava a imagem de uma pessoa rica e pedia para ver as joias. Ao menor descuido do vendedor, colocava parte das joias - uma ou duas - em um dos bolsos. Depois, ia embora tranquilamente. Só depois o furto era descoberto pelo vendedor", contou.
O delegado Carlos Roberto de Oliveira acredita que as joias eram furtadas para que fossem repassadas a um receptador fixo e que o dinheiro era investido na banda. Ele contou ainda que Altemir já tinha passagem por estelionato, praticado em 1999 no município de Ribeirão Preto (SP). Altemir mora em Goiânia e Altair , em Rondonópolis (MT), segundo declararam à polícia paulista.

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