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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Posso beber álcool depois da cirurgia de retirar a Vesícula ?

O pós-operatório da cirurgia da retirada da vesícula vai depender do critério específico do seu médico, de como ele vai te orientar neste período. Dr. Morita Kanoro acredita que, a partir do momento em que o paciente está com a dieta liberada, já teve alta do hospital e está comendo normalmente, pode tomar uma taça de vinho e beber um pouco de cerveja.
“Claro que o período de convalescença, em fase de cicatrização, a gente não vai agredir e exigir do nosso corpo ter que digerir um monte de bebida”, explica Dr. Morita Kanoro. Porém, eventualmente e moderadamente, não vejo problema nenhum. É importante destacar que essas atitudes, após a retirada da vesícula, sempre precisam ser discutidas com o seu médico.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Vesícula Inflamada

A vesícula quando está inflamada costuma doer ou dói na parte de cima do lado direito do abdômen. Seus sintomas incluem indigestão, enjoo, gases e inchaço abdominal. A vesícula inflamada pode matar se o órgão se romper devido à obstrução e houver infecção generalizada. Suco de limão e o chá de erva-de-são-joão são remédios naturais para tomar e tratar a vesícula inflamada.
tratamento para vesícula inflamada inclui, ainda, mudança na alimentação: exclusão de gorduras nocivas ao organismo e inclusão de alimentos depurativos e ricos em vitamina C. Em alguns casos, o uso de remédios e cirurgia são indicados.

Onde geralmente dói a Vesícula Inflamada?

A dor causada pela vesícula inflamada é sentida na parte superior do lado direito do abdômen que se estende para a parte direita das costas e para o braço direito, já que a vesícula fica localizada no lado direito do corpo, próxima ao fígado.
Essa dor pode surgir em forma de crise intensa que começa de repente e dura alguns minutos até desaparecer e voltar novamente, durando mais de 10 horas. A dor piora ao respirar, principalmente se houver cálculos biliares.
A vesícula inflamada pode provocar os seguintes sintomas:
  • Inchaço abdominal e gases prolongados causados pela má digestão (por 10 dias ou mais);
  • Enjoo e tontura, principalmente algum tempo após se alimentar;
  • Dor e peso abdominal sentidos na parte de cima do lado direito do abdômen que irradia para o lado direito das costas e também para o braço direito;
  • Urina escura e fezes soltas e acinzentadas;
  • Mau hálito por tempo prolongado (mais de 10 dias) e febre;
  • Icterícia: pele e olhos amarelados.

Tratamento para Vesícula Inflamada

O tratamento da vesícula inflamada ou preguiçosa inclui, primeiramente, a mudança na alimentação e nos hábitos. Deve-se eliminar:
  • O consumo de gorduras nocivas ao organismo, como as gorduras trans e saturadas, presentes em frituras, alimentos embutidos, produtos industrializados, carnes gordas e doces;
  • soja, pois causa desequilíbrios hormonais que contribuem diretamente para problemas na vesícula;
  • O consumo de bebidas alcoólicas e o hábito de fumar.

O que Comer para Tratar a Vesícula Inflamada?

Para tratar a vesícula inflamada, deve-se incluir na dieta alimentos depurativos e ricos em vitamina C, como maçã, uva, laranja, limão, acerola, morangos, abacaxi, beterraba, cenoura e pepino, além de:
  • Fibras
Devem ser consumidas para evitar a prisão de ventre (presente em frutas como mamão e ameixa, alimentos e cereais integrais).
  • Suco de limão
Tem efeito depurativo e ajuda na digestão. Todos os dias, ao acordar, tome um copo de suco de limão em jejum, feito com 4 limões e 1 copo de água morna ou em temperatura ambiente.
  • Sal grosso, marinho ou sais de Epsom
Antes de dormir, beba 1 copo de água misturado com 1 colher de chá de sal grosso, sal marinho ou sais de Epsom para diminuir o desconforto causado pela inflamação na vesícula.
  • Mel e cúrcuma
A cúrcuma ajuda a deixar a bile mais solúvel (líquida) na vesícula, enquanto o mel atua com suas propriedades anti-inflamatória, cicatrizante e antisséptica. Misture 1 colher de chá de cúrcuma em 1 colher de sopa de mel e tome uma vez ao dia.
  • Vinagre de maçã
Também pode ajudar porque equilibra o pH estomacal e combate a azia e a má digestão. Beba 50 ml de vinagre de maçã seguido de 240 ml de suco natural de maçã para obter alívio imediato sobre as dores na vesícula.
  • Água
Não se esqueça de beber bastante água (1,5 ou 2 litros por dia). Quando o organismo está hidratado a bile desempenha o seu papel com muito mais eficácia e a digestão é facilitada.

Chás

Os melhores chás que auxiliam no tratamento da inflamação e também combatem as dores na vesícula incluem:
  • Chá de erva-de-são-joão (contraindicado para gestantes e lactantes);
  • Chá de alho (ferva 2 dentes de alho em 200 ml de água, coe e beba);
  • Chá de dente de leão;
  • Chá de quebra-pedra;
  • Chá de alecrim;
  • Chá de camomila e de hortelã: ajudam a dissolver os cálculos biliares menores a longo prazo (até um mês e meio).
Faça os chás de ervas em infusão: primeiro ferva a água, desligue o fogo e adicione 1 ou 2 colheres de sopa da erva. Abafe o recipiente e espere de 5 a 10 minutos para coar e beber.

Compressas para Aliviar as Dores na Vesícula

  • Compressas quentes na região onde a dor está concentrada ajudam a aliviar temporariamente as dores na vesícula – podem ser feitas com chá de camomila e sementes de linhaça;
  • Compressas com óleo de mamona: possuem propriedades anti-inflamatória e analgésica potente. Encharque um pano com o óleo, retire o excesso e coloque sobre o local da dor. Cubra o pano com plástico filme e, acima dele, posicione uma compressa térmica ou pano molhado com água quente para potencializar o seu efeito. Deixe agir por 30 minutos.

Remédios para Vesícula Inflamada

  • Ursodiol pode ser utilizado para dissolver os cálculos biliares, embora esse processo leve muito tempo;
  • Antibióticos são aplicados na veia para prevenir ou combater infecções associadas à inflamação quando o paciente é diagnosticado com colecistite aguda (inflamação na vesícula) no hospital. Remédios para controlar enjoos e dores abdominais (se houver) também podem ser administrados.
Na ausência de maiores complicações, o paciente é liberado para casa para continuar o tratamento de acordo com a orientação médica. Para os cálculos maiores, a cirurgia é recomendada no período em que não há inflamação para não expor o paciente a maiores riscos.

Vesícula Inflamada Pode Matar?

Talvez. Se a inflamação da vesícula biliar é causada por cálculos biliares que obstruem completamente a saída da bile do órgão, a vesícula pode romper e expor o paciente a risco de morte por infecção generalizada.

Por que a Vesícula Inflama?

A principal causa para a vesícula inflamada é a presença de cálculos biliares (chamados popularmente de pedras na vesícula) que impedem a saída da bile para fora do órgão.
Essa inflamação, chamada de colecistite aguda, pode ou não estar associada à infecção bacteriana.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Tratamento dietético para as pedras na vesícula

Você tem cálculos na vesícula biliar? Se é assim, a dieta é muito importante para evitar uma possível cólica da vesícula biliar. Saiba mais!
Se você sofre de litíase deve realizar uma dieta para os cálculos da vesícula biliar. Este tratamento dietético para as pedras na vesícula é natural e está baseado numa seleção de alimentos especial, que evitará as consequências indesejáveis que podem produzir os cálculos, por exemplo, a temida cólica da vesícula biliar.

Conselhos para evitar uma cólica se você tem pedras

Para realizar este tratamiento dietético para as pedras na vesícula você terá que levar em conta uma série de recomendações:
Coma lentamente, dedique o tempo necessário para fazer isso.
Não se exceda com a comida, consuma pequenas porções, é preferível que você coma pouca quantidade várias vezes por dia, em vez de poucas comidas e muita quantidade.
Evite os alimentos graxos.
Evite os alimentos picantes, molhos, refrigerantes ou bebidas com gás, álcool.

Veja também: Alimentos proibidos para o ácido úrico elevado e os sintomas de gota
Alimentos bons para a vesícula biliar
Leite: descremado.
Queijo: untável descremado. Evite os queijos picantes ou muito maduros.
Ovo: consuma só a clara.
Carne: peixe, frango sem pele, carne de terneira sem gordura.
Vegetais: cozidos, abóbora, cenoura, acelga (só as folhas, sem pencas), espinafre, abobrinha sem pele, nem sementes, tomate sem pele, nem sementes, batatas em pouca quantidade para evitar gases.
Frutas: cozidas, maçãs, peras cozidas. Purê de pêssego, damasco, banana.
Evite as uvas, cerejas, morangos.
Frutas secas ou dessecadas: evite-as.
Cereais: arroz branco, pastas de sêmola, não ao ovo.
Legumes: evite-os.
Óleo: para condimentar purês ou verduras cozidas. Não o utilize como meio de cocção. Nem manteiga, nem margarina.
Bebidas: não tome café, só consuma chá de camomila, cavalinha, entre outros. Não consuma bebidas com gás ou refrigerantes, só consuma água mineral. Evite os sumos de frutas naturais como laranja e toronja. Se após a primeira semana de tratamento você se sentir melhor, pode tomá-lo diluído a 50%, na semana seguinte dilua a 75%, e por último tome-o sem diluir.

Este tratamento dietético para as piedras na vesícula deve ir progredindo lentamente. Se durante a primeira semana de tratamento você se sentir melhor, passe para a segunda fase, incorporando verduras, frutas cruas e subdivididas e assim sucessivamente até completar uma alimentação normal.

Remédios caseiros para a litíase biliar
Infusão de alcachofra. É ótima, tanto para os problemas da vesícula biliar como para o fígado, devido às suas excelentes propriedades para melhorar a função de ambos os órgãos.
Ervas como o cardo mariano, o boldo e a camomila. Entre outras, entre as quais também se encontra o dente de leão, ajudam por diferentes mecanismos a função vesicular e a digestão em seu conjunto.
Remédios caseiros como o sumo de beterraba ou o vinagre de maçã. Vai te surpreender como elementos tão simples e ao alcance da sua mão podem aliviar os problemas de vesícula de maneira eficaz.

OPEREI! Como foi a cirurgia de Pedra na vesícula?

Veja a história de Amanda:
Olá meus amores!
Sei que me ausentei durante esse tempo do blog mas posso dizer que foi por uma boa causa, e por isso eu vim explicar certinho o que aconteceu. No dia 04 de Março, após o Miss Paranaguá, eu fui jantar e pela madrugada senti um aperto no peito e falta de ar, coisa que estava se tornando frequente no último mês, e durante o decorrer da semana foi piorando.
1º Ida ao Hospital: “É só gases”
Na sexta-feira de madrugada desta mesma semana do Miss Paranaguá, acordei de madrugada com muita dor, além do normal das últimas semanas, então tomei um Paracetamol e esperei passar, como estava fazendo das outras vezes, mas em vez de passar, o aperto no peito e a falta de ar só aumentava. Então não teve como, as 03h00 acordei minha mãe e pedi pra irmos ao hospital.
Chegando lá, eu já fui atendida. O médico me examinou, apertou ali, apertou aqui, perguntou aonde estava as dores e no final ele disse: “Isso provavelmente é gases Amanda, você vai tomar um medicamento aqui e pode ir pra casa”.
Tomei remédio direto na veia e um Luftal que deram (mas que gosto horrivel). A dor passou e eu fui pra casa.
2º Ida ao Hospital: “Amanda, você está com pedra na vesícula!”.
No dia seguinte, eu não acordei bem, estava como se fosse com um enjoo, uma azia, sem falar do mal humor imenso que ninguém aguentava. Então, como minha mãe não iria fazer almoço eu comprei um Subway, sim, UM SUBWAY DE FRANGO RANCH. Cheguei em casa, comi, e fui dormir.
Acordei com uma dor, como se fosse uma pontada na barriga, é essa dor foi aumentando, e aumentou tanto que ficar deitada estava impossível, o que aliviava era ficar sentada e encolhida. Comecei a falar pra minha mãe que precisava ir novamente ao hospital, que a dor estava insuportável e eu não estava conseguindo respirar, parecia que alguém estava me apertando muito forte.
Chegando ao hospital o médico me mandou fazer um Raio-X. Quando fui fazer, o rapaz pediu pra eu deitar, e eu comecei a chorar na hora de levantar pois não tinha como, a dor estava enorme, e ele começou a perguntar “O que foi moça?” E eu só disse que era por causa das dor. Sai dá sala meio mancando é bem curva, a dor estava enorme.
Não apontou nada, somente o vendido dos Gases. Então, o médico não satisfeito, mandou eu fazer uma ecografia e um exame de sangue e, durante esse tempo, tomar medicamentos na veia pra dor.
Na ecografia foi apontada as pedras, pareciam um colar na minha vesícula, por isso eu estava com tanta dor, o excesso de comida gordurosa durante os últimos anos estavam ali, me fazendo passar por uma dor horrível.
Voltei pra enfermaria e minha mãe foi conversar com o médico e ele insistiu pra me deixar internada, mas acabei sendo liberada após de terminar de tomar o medicamento pois eu estava com uma infecção e não poderia ser operada até melhorar dela.
A Procura de um Médico
E então, começamos a procurar um médico para realizar a cirurgia. Comecei a perguntar indicações pra quem eu confiava e indicaram um médico. Marcamos consulta na mesma semana, já que eu queria realmente fazer logo a cirurgia e levamos os exames que tínhamos: ecografia e exame de sangue.
Fomos super bem atendidas, ele analisou os exames e me explicou como seria a cirurgia. Seria realizado a Videolaparoscopia, cirurgia por vídeo, onde seria realizado 3 furos e um corte e a cicatriz não ficaria aparente. Ele passou mais dois exames pra fazer: Raio-x do toráx e um novo exame de sangue (e põe exame) além de ir conversar com a anestesista.
 A Dieta
Claro que, depois de receber tanta informação em menos de 4 dias eu tive que mudar meus hábitos alimentares e confesso que no início foi a pior parte! Cortar alimentos que eu vivia comendo como: Frituras em Geral (Batata Frita, Coxinha, Quibe), Refrigerantes (Coca-cola principalmente), Carne Vermelha, Chocolate (Meu Canole), Café, Leite. Passei praticamente 2 meses (sim, contando com o pós operatório), comendo Canja de Galinha, Arroz, Frango Grelhado e Peixe ensopado (tudo com o mínimo de tempero). Foi o mês a base de suco e água, sofri, mas aprendi.
Marcada a cirurgia: 30 de Março de 2017
Marcamos uma consulta com a anestesista, e ficamos 30min no consultório, onde ela explicou que ela induziria meu sono e eu levaria anestesia geral além de fazer testes e verificar meus exames para ver se não haveria nenhuma restrição. Após essa consulta, voltamos ao consultório e a data da cirurgia foi marcada: 30 de Março, às 09h30, deveria estar no hospital para ser internada e realizar a cirurgia. Naquele momento, eu fiquei tão aliviada, pois não aguentava mais comer comida sem gosto e ficar com dor se eu saísse um pouquinho da linha.
O dia da cirurgia
Me digam: quem não fica nervosa por saber que tera que fazer uma cirurgia?
Eu acordei aquele dia as 07h30 da manhã, arrumei minha malinha para o hospital, tomei um banho e um cappuccino e eu e minha mãe seguimos para o hospital. Depois de assinar toda a papelada, fiquei esperando até as 10h30 para a enfermeira me chamar e dizer que eu iria direto para o centro cirúrgico. Na porta, me despedi da minha mãe e entrei sozinha, com um gelo na barriga pensando “por que isso tinha que acontecer comigo?”.
A moça mandou me trocar e foi por o soro no meu braço, mas como minha veia era fina ela não conseguia encontrar nenhum acesso, então ela colocou por cima do ossinho do pulso e juro, vi estrelas ali mesmo, comecei a chorar de dor e ela começou a dizer que “tinha que ficar ali mesmo”. Fui caminhando até a sala da cirurgia e lá já estavam o Dr. e a Anestesista me esperando. Enquanto me preparavam para a cirurgia, eles ficaram conversando comigo, o Dr. me perguntou com quem eu tinha vindo e que após a cirurgia iria falar com minha mãe, a anestesista ficou fazendo carinho em mim, fiquei mais calma e ai eu apaguei.
Sai do centro cirúrgico era 15h30, e não conseguia nem abrir o olho – péssima essa sensação – além de estar sem força. Minha mãe estava no quarto me esperando e então ela começou a conversar comigo e me fazer carinho. Após isso chegaram algumas visitas e alguns familiares da minha colega de quarto – que realizou a mesma cirurgia que a minha.
Minha mãe conseguiu ficar no quarto comigo até as 20h00. E a noite foi bem complicada pois como eu tenho a veia fina, o acesso a veia estava incomodando, fazendo com que o medicamento não entrasse na quantidade adequada, então tive que pedir para trocarem, pois estava sentindo muita dor.
Fiquei um dia inteiro sem ingerir absolutamente nada, nem água. No dia seguinte minha mãe foi ao hospital para poder me dar banho e recebi alta no período da tarde.
Primeira semana de recuperação.
Posso dizer que foi bem complicado, afinal eu estava precisando de ajuda pra tudo: levantar, deitar, sentar, comer, andar, tomar banho. Não conseguia ficar tempo sentada demais porque os pontos incomodavam, dava dor nas costas, minha pressão descia quando eu levantava pela manhã e eu tinha que ficar andando com um pote de sal pra não cair.
Passava a maior parte do tempo deitada, tomava 2 remédios por dia: um antibiótico e um pra dor além de trocar o curativo de um dos cortes depois do banho. Meu cabelo embolou todo porque eu não conseguia lavar todo dia é ficava deitada muito tempo.
A alimentação eu comecei como sopa, peixe ensopado, e aí fui acrescentando comidas como arroz, feijão, temperos. Como também sou apaixonada por doce, minha mãe comprou picolés pra eu tomar depois do almoço para que fosse uma comida diferente.
Detalhe: eu ficava com a mão em cima da região do umbigo porque ficava com medo dos pontos abrirem (bobeira minha, eu sei). Me estressada com o peso do celular, tablet, qualquer coisa que eu segurasse e não conseguia rir ou espirrar.
A invasão da Barata.
No final do primeira semana, no 7° dia de recuperação, eu já estava bem, levantando dá cama sozinha, andando sozinha pela casa – se encostando pela parede, conversando e comendo melhor.
Então eis que estou, linda e formosa, deitada na cama pegando no sono. Eu moro no terceiro andar em um condomínio, e eles fazem controle de pragas e meu quarto estava todo fechado.
De repente senti umas patinhas caminhando no meu braço, então acordei. Mas como passou, achei que tinha sido só uma sensação. Quando sinto na perna.
Dei um grito enorme, acabei contraindo o abdômen e chutando o ar e nisso, minha mãe veio correndo e disse “O que foi?” e eu chorando disse ” Tem um bicho aqui!”. Foi aí que ela viu na minha cama, puxou meu lençol e disse que era uma barata.
Ela começou a espirrar veneno, e a barata voltou pra cima de mim, e eu comecei a chorar mais ainda. Entao, a minha mãe decidiu me mudar de quarto, pois eu estava nervosa e com muita dor, pelo menos até ela matar a – bendita – barata.
Naquele momento, regredi uns 2 dias dá recuperação​. Parecia que meus pontos tinham arrebentados, não conseguia respirar, chorava, sentia mais dor e chorava por sentir mais dor. Depois de um tempo minha mãe conseguiu matar a barata e fez um chá de camomila pra eu me acalmar e conseguir dormir.
Não dormi nada naquela noite, fiquei com muita dor, e não passava com nenhum remédio – nem os que ele havia receitado e olha que era forte.
Claro que agora nós lembramos e damos risada, mas na hora foi desesperador.
13 dias do pós operatório: remoção dos curativos.
Confesso que fiquei muito feliz pois minha cicatrização foi rápida, não tive nenhum problema com os curativos, mas estava extremamente feliz por saber que estava chegando o dia de remover os curativos.
Dos 5 cortes que levei (que foram entre 0,5cm e 3cm), 4 os pontos eram absorvidos pela pele e ficavam com um microporo por cima e podia molhar sem problema que não havia necessidade de trocar, e o ponto do abdômen era uma gase com microporo para segurar, que devia ser trocado a cada banho, foi um ponto feito como interno. 
Cheguei no consultório e ele já nos atendeu. Ele me perguntou sobre os sintomas que são comum as pessoas terem – coisa que eu não tive, graças a Deus e aos cuidados dá minha mãe, contamos sobre a barata (sim, e o médico só sabia olhar pra minha cara e rir) e então ele me examinou, viu se eu havia ficado com alguma sequela e viu os curativos.
Ele removeu todos os curativos e na hora parecia que tava faltando algo, de tão acostumada que eu estava. Daí ele passou um produto pra limpar a cola dos microporos, já que havia ficado um bom tempo colado. E recebi alta e fui liberada de comer o que eu quisesse.
Testando os alimentos
Fiquei quase 2 meses sem comer gorduras e doces. Então, era hora de testar quais alimentos meu organismo estaria aceitando ou não, já que o órgão que provessava a gordura já não existia mais.
Para que tudo ocorresse bem, os alimentos que eu queria testar, eu testava em casa, pois se eu passasse mal tinha quem me socorrer. Então descobri que:
Não posso tomar café de jeito nenhum! Me dá muita azia e dor no estômago.
Chocolate em excesso me faz mal.
Gordura – de qualquer jeito – em excesso me dá azia e soluço.
Refrigerante me da azia.
Carne vermelha só posso comer um pedaço pequeno, mastigar bem, e mesmo assim as vezes se faz mal.
Tem alguns alimentos que eu ainda não testei, pois estou tentando me reacostumar aos poucos, e além do mais, tem alimentos que não tem o mesmo gosto que antes, exemplo: Oreo. Não consegui comer Oreo, bolacha que eu era apaixonada, agora pra mim é extremamente enjoativo.
Um mês do pós operatório.
Bom, agora que faz um mês ainda sinto dores e onde levei os pontos geralmente estão inchados (que, segundo médico, só em Dezembro que vai finalizar a cicatrização). Andar demais, levantar peso e se abaixar dá repuxadas e falta de ar.
Mas você se acostuma conforme o tempo, e logo estarei 100%.
Acho que é isso!
Beijinhos!

terça-feira, 20 de março de 2018

Pedra na Vesícula - Sexo após a cirurgia


Recebemos muitas perguntas sobre quando o pós operado pode voltar a fazer sexo.... amigo, quando der conta, transar não afetará a cirurgia, mas é claro que logo após a pessoa fica fragilizada, com dores, então..é bom dar um time, um tempo.

Mas saiba que as pedras surgem quando a ocorre um desequilíbrio entre a quantidade de água e das substâncias presentes na bile, favorecendo a solidificação da mesma. Pode ocorrer por falta de água ou excesso de alguns dos componentes, particularmente colesterol e pigmentos.

Os principais fatores de risco são:

* Idade: incomum em pessoas jovens, o risco de se desenvolver colelitíase (cálculo na vesícula) é 4x maior a partir dos 40 anos de idade.
* Sexo: A pedra na vesícula é 3x mais comuns em mulheres do que em homens. A partir dos 60 anos essa diferença cai bastante, pela também queda dos níveis de estrogênio.
* Gravidez: pelo excesso de estrogênio durante a gestação
* Reposição hormonal: também pelo estrogênio
* Obesidade : é o principal fator em jovens, principalmente do sexo feminino
* História familiar positiva: parentes de 1º grau com história de pedras na vesícula aumenta em 2x o risco.
* Rápida perda de peso: grandes perdas de peso em pouco tempo ou dietas com muito baixa caloria também são fatores de risco
* Diabetes
* Cirrose (leia: CIRROSE HEPÁTICA - Causas e Sintomas)
* Jejum prolongado: quanto maior o tempo da bile na vesícula, mais desidratada ela fica e maior o risco de formação de pedras

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Pedra na vesícula é bomba-relógio e coloca seus pacientes em risco de morte

O que acontece quando a saída de ar de uma panela de pressão é obstruída? A resposta, claro, é o aumento de pressão. Aumento este, que pode levar até mesmo ao ponto de explosão. Guardadas as devidas proporções, é mais ou menos isso o que ocorre quando cálculos (pedras) obstruem a vesícula biliar, impedindo que a biles siga para iniciar o processo digestivo.
"O rompimento da vesícula biliar assemelha-se ao apendicite, pondo o paciente em risco de morte devido à possibilidade de infecção generalizada”, explicou o cirurgião da Santa Casa de Maceió, Renato Rezende.
A vesícula biliar é um órgão auxiliar do fígado. Funciona como um armazém que libera a biles quando há alimentos no estômago. Acabou a digestão, a vesícula volta a armazenar a bile.
Os cálculos começam a se formar quando a vesícula não consegue liberar todo estoque de biles regularmente. A biles é uma substância cuja composição inclui colesterol e cálcio. Esses resíduos que se depositam nos dutos que levam até a vesícula são a grande preocupação dos médicos.
“Pense numa piscina sem manutenção. Com o passar do tempo, os resíduos mais pesados se depositam no fundo”, comparou Rezende.
A literatura médica indica que as mulheres são as mais efetadas pelo problema na proporção de um homem para cada três mulheres. Cerca de 15% da população desenvolve cálculo na vesícula ao longo da vida, muitas vezes de forma até mesmo assintomática.
“Há médicos que preferem aguardar que o cálculo se manifeste de forma mais visível. Eu e muitos colegas defendemos que é melhor realizar a intervenção cirúrgica assim que for diagnosticado o cálculo. Trata-se de uma bomba-relógio com prazo para explodir. É arriscado esperar sua evolução”, alerta o médico cirurgião Renato Rezende.
Apesar de existirem medicamentos e tratamentos que tentam minimizar os sintomas provocados pelo cálculo vesicular, o melhor tratamento ainda é a intervenção cirúrgica. No procedimento, a vesícula é simplesmente retirada, assim como ocorre quando ocorre a inflamação do apêndice.
Questionado sobre a ausência da vesícula para o organismo, Renato Rezende explica que outros órgãos passam a cumprir esta função entre o fígado e o estômago.
Quanto à intervenção cirúrgica, o baixo índice de risco proporcionado pela videolaparoscopia reforça a tese de que é preferível retirar a vesícula do que aguardar a piora no quadro clínico. “A Santa Casa de Maceió foi pioneira na realização da videolaparoscopia. Cerca de 85% de deste tipo de cirurgia são de pacientes com cálculo na vesícula.
A Santa Casa de Maceió já realizou 20 mil videolaparoscopias desde 1993. O procedimento implica na abertura de quatro orifícios por onde passam os intrumentais, evitando grandes incisões.