sexta-feira, 10 de abril de 2009

Recuperação pós cirúrgica


Antes de qualquer coisa, se você tem alguma dúvida sobre o que será da sua vida sexual depois da cirurgia, leia aqui SEXO no pós cirúrgico.



A dor do pós-operatório é bem menor que a da cirurgia convencional, e em geral o paciente fica um dia internado no hospital e retorna às atividades normais em 10 a 15 dias.
Sendo uma cirurgia abdominal, por mais leve que seja, haverá certamente alguma dor pós-operatória, além de ser possível ocorrer náusea e vômito nas primeiras 12 horas, mas os efeitos hoje são muito menores que os de antigamente, nas cirurgias convencionais. Se uma dieta líquida for bem tolerada e não houver vômito, o paciente recebe alta no dia seguinte. Ele pode sair da cama logo após a cirurgia e a recuperação é gradual, sentindo-se a pessoa bem melhor no dia seguinte, e retirando os pontos dentro de uma semana.Entretanto, o paciente tem que se comunicar com seu médico se apresentar febre, aumento da dor ou inchaço no abdômen, tosse contínua, respiração ofegante, dificuldade de engolir ou secreção na ferida após a cirurgia, ou algum outro tipo de desconforto.

Se o paciente apresentar sintomas de cálculos, mesmo que sejam apenas cólicas biliares, a cirurgia está indicada. O tratamento mais comum nesses casos é a colecistectomia, que é a remoção cirúrgica da vesícula biliar. A colecistectomia pode ser realizada por cirurgia tradicional ou por laparoscopia. Atualmente, a cirurgia laparoscópica é a mais utilizada.

Nos casos de colangite, cálculos biliares ou pancreatite, o procedimento também é cirúrgico e com o objetivo de desobstruir os ductos biliares. Após a desobstrução, a vesícula biliar também é removida no mesmo ato cirúrgico para evitar recorrências.

A vesícula biliar é um órgão importante, mas não é vital. A maioria dos pacientes sem vesícula biliar vive sem grandes problemas. Os principais sintomas que surgem após a retirada da vesícula são: aumento de gases e fezes mais moles, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Transtornos da Pedra na Vesícula Biliar

A vesícula biliar é um dispensável reservatório da bílis que deve se esvaziar no momento adequado (quando passar gorduras pelo duodeno) e com quantidade adequada.Por diversos motivos, como cálculos biliares em seu interior, inflamação ou bílis espessa, a vesícula pode não esvaziar no momento necessário e com a devida intensidade. Esses transtornos são chamados de colediscinesias ou ainda vesícula preguiçosa.

Sintomas:

Manifestam-se como peso abdominal, dor do lado direito das costas ou dor de cabeça.

Alimentação:

Aumentar a ingestão: Alcachofra, Chicória, Escarola, Rabanete, Berinjela, Ruibarbo, Tamarindo, Azeitona, Mamão Diminuir:Gorduras, Frutos cítricos e Verduras

segunda-feira, 6 de abril de 2009

dieta da Pedra na vesícula, boa alimentação é o segredo da cura

Uma boa receita caseira para eliminar as pedrana  vesícula é o tratamento com óleo de rícino e água mineral sem gás.

Durante todo o dia, tome apenas água mineral sem gás , 100 ml a cada hora. Isso vai permitir que a vesícula relaxe reduzindo assim a infamação e a sensação dolorosa. À noite, tome 25 ml de óleo de ríccino, que facilmente se encontra em lojas que comercializam produtos naturais.

Antes de deitar-se, tome uma xícara de chá de folhas de alface.

No dia seguinte inicie a  alimentação normal porém sem a presença e alimentos gordurosos, como queijos, leites, ovos, etc, Aguarde a reação do organisnismo em repouso sempre que for possível.

Adotar uma alimentação  natural composta de saladas cruas e frurtas frescas é sempre uma excelente atitude para prevenir futuras crises. 

Muito cuidado, pois os cálculos biliares podem provocar infecção no fígado  e icterícia.

sábado, 4 de abril de 2009

Como limpar o Fígado e a Vesícula









Retirado do livro "A cura para todas as enfermidades", da Dra. Hulda Clark.
Creia, esta limpeza é séria, funciona e deve ser seguida à risca para que o resultado seja alcançado com sucesso. Ela limpa o fígado e a vesícula e pode evitar a retirada cirúrgica da vesícula biliar.
Eis alguns sintomas de quem tem problemas na vesícula ou no fígado:
  • Dificuldade para digerir comidas oleosas.
  • Sono e/ou peso após as refeições com comidas que contêm gordura (carne, pequi, fritura, cozidos com óleo, abacate, etc.).
  • Mau humor e irritabilidade freqüentes.
  • Manutenção de uma alta taxa de glóbulos brancos (os leucócitos, entre eles os eritrócitos, linfócitos e neutrófilos).
  • Febre interna freqüente.
  • Sistema imunológico deficiente contra infecções.
  • Baixa capacidade de proteção do corpo.
  • Retorno de sintomas de doenças.
A limpeza é recomendada para casos clínicos hepáticos envolvendo o fígado ou a vesícula, fígado "gordo", síndrome do intestino irritado, inflamação dos intestinos, colite, intolerância a alimentos, dificuldades digestivas e outros relacionados ao sistema digestivo inferior.
É comum as pessoas, incluindo crianças, terem pequenas pedras nos finos dutos do fígado e também armazenadas na vesícula. Algumas desenvolvem alergias ou reações na pele e outras não apresentam quaisquer sintomas. Quando a vesícula é examinada com Raio-X ou outros aparelhos nada é visto, pois na maioria das vezes essas pedras não estão na vesícula e também porque os equipamentos não conseguem detectar corpos muito pequenos ou que não sejam compostos de cálcio.
Existem mais de meia dúzia de variedades de pedras biliares, e a maioria tem cristais de colesterol como núcleo. No núcleo de cada pedra há um aglomerado de bactérias, de acordo com cientistas.
Com as pedras se acumulando nos dutos, a pressão anterior no fígado se eleva e faz com que ele entregue menos bile e com que possa haver vazamento de bilirrubina para a corrente sanguínea. Com menos bile sendo entregue aos intestinos, menos colesterol deixa o corpo e os níveis de colesterol passam a se elevar bastante.
Além disso, essas pedras são porosas e as bactérias, vírus e parasitas que passam normalmente pelo fígado podem se aderir às paredes das pedras, formando focos de infecção interna que fornecem ininterruptamente microorganismos nocivos ao corpo.
Nenhuma infecção estomacal como úlceras ou inchaço intestinal pode ser totalmente curada sem remover essas pedras do fígado.
Para melhores resultados e para evitar um mal-estar após o processo, recomenda-se fazer antes a limpeza de parasitas seguida da limpeza dos rins e tratamento de cáries.
Independentemente da limpeza dos rins é importante beber bastante água e suco para que todas as toxinas possam ser expelidas (Dra. Clark recomenda as demais limpezas para um processo integral, mas elas não são pré-requisitos desta).

A SEGURANÇA DA LIMPEZA
Esta limpeza é muito segura. A Dra. Hulda Clark se baseou em mais de 500 casos, incluindo pessoas de mais de 70, 80 anos. Nenhuma teve que ir ao hospital ou relatou dores. Mas pode-se sentir um mal-estar por um ou dois dias após a limpeza, embora em cada um destes casos a limpeza de parasitas foi negligenciada. Após a limpeza de pedras da vesícula e do fígado são esperados os seguintes resultados:
  • Desaparecimento de crises hepáticas.
  • Desaparecimento de alergias, dores nos ombros, nas partes superiores dos braços e nas costas, a cada limpeza.
  • Aumento da energia para o dia-a-dia.
  • Melhora da digestão.
  • Melhora da saúde como um todo, já que a boa digestão é a base da boa saúde.
PREPARAÇÃO PARA A LIMPEZA
  • Sal-amargo (ou sulfato de magnésio, sal de epsom ou MgSO4 + 7H2O) - 4 colheres de sopa (60 g)
  • Água mineral (ou água pura) - 3 copos (750 ml)
  • Azeite de oliva (extravirgem, primeira pressão a frio) - ½ copo (125 ml)
  • Limão fresco (qualquer tipo de limão, de preferência orgânico, ou grapefruit) - de 2 a 4 grandes (o suficiente para encher 2/3 de copo com suco, uns 180 ml)
  • Canudo para ajudar a tomar o óleo.
Observação: É melhor lavar os limões antes duas vezes com água quente e secá-los a cada vez.
Escolha um dia como sábado para a limpeza para descansar no dia seguinte. Não tome qualquer remédio, vitaminas ou pílulas sem os quais você possa ficar, pois eles podem atrapalhar o processo de limpeza. Se estiver fazendo a limpeza de parasitas, pare 1 dia antes. É importante salientar que não se aconselha fazer a limpeza enquanto o estado de enfermidade estiver muito agudo.
PARTE 1 – CAFÉ DA MANHÃ
Sugestões: chás (menos de mate, preto, chocolate e café), evite ingerir pães (nem bolo nem biscoito, porque contêm óleo), sucos de vegetais, de verduras ou legumes e mel. Isso fará com que a bile se acumule e aumente a pressão anterior (atrás), o que favorece a limpeza porque mais pressão significa empurrar mais pedras para fora. Também mais bile descerá à vesícula e nela se acumulará.

PARTE 2 – ALMOÇO
Faça uma comida leve, livre de qualquer gordura – não coma leite, coalhada, ovos, carnes (por causa do colesterol), azeite, manteiga, queijos, margarinas, abacate, patês, requeijão, castanhas, nozes, amêndoas, etc. – e evite proteínas e produtos que contenham cafeína (café, chá, etc.). Sugestão: a mesma acima.
PARTE 3 – PAUSA DE INGESTÃO
Às 14 horas pare de comer ou beber. Se você quebrar esta regra poderá se sentir muito mal mais tarde. Prepare nessa hora o sal-amargo:
Misture bem quatro colheres de sopa de sal-amargo (todo o recomendado) e os três copos de água (750 ml) em uma jarra. Distribua todo o conteúdo em 4 copos e coloque na geladeira.
Nota: Você pode acrescentar vitamina C em pó à água ou substituir a água por suco puro de limão, de maçã ou de grapefruit para melhorar o gosto.
PARTE 4 – PRIMEIRO COPO
Às 18 horas, beba o copo 1 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Se já não estiverem, deixe os limões (ou grapefruit) e o azeite fora da geladeira para ficarem à temperatura ambiente.
IMPORTANTE: Você pode ir ao banheiro a qualquer hora que tiver vontade, menos durante o repouso (após beber o óleo com limão).
PARTE 5 – SEGUNDO COPO
Às 20 horas, beba o copo 2 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Mesmo não tendo comido desde as 14 horas, você não sentirá fome. Já é hora de se preparar para dormir. Coloque tudo o que você precisa por perto porque o tempo com que os próximos passos são executados é fundamental para o sucesso da limpeza.
PARTE 6 – PREPARANDO O COPO DE ÓLEO E LIMÃO
Às 21h45 ou um pouco antes, separe meio copo de azeite de oliva (125 ml) e esprema os limões (ou grapefruit) até encher ¾ de outro copo, removendo a polpa com um garfo ou passando por uma peneira ou coador. Deve restar pelo menos ½ copo. Misture o suco espremido com o azeite. Coloque em uma jarra ou recipiente fechado (ou no liquidificador ou mixer de mão), tampe e chacoalhe bastante para misturar bem. Note que só o suco de grapefruit permite que a mistura fique homogênea. Portanto, talvez seja preciso mexer bem antes de beber a mistura. Agora vá ao banheiro uma ou mais vezes, mesmo que atrase a hora de tomar o óleo (às 22h), mas não passe mais de quinze minutos das 22 horas.

PARTE 7 – BEBENDO O ÓLEO
Às 22 horas, tome toda a mistura de óleo e limão.
ATENÇÃO: Você deve beber o óleo estando em pé, não deitado.
Dicas para beber o óleo
Se tiver dificuldade para beber o azeite com limão (e terá que beber até a última gota), use alguns artifícios: bata no liquidificador ou mixer de mão para misturar bem; use um canudo para evitar que o líquido passe pelas papilas gustativas; tome mais devagar (não passe de 5 minutos para tomar tudo; pessoas mais idosas ou doentes podem estender até 15 minutos); alterne alguns goles com um pouco de mel.
IMPORTANTE: Não vá ao banheiro durante o repouso (até 1 hora e meia após beber o óleo com limão).
Deite-se imediatamente após beber o óleo. O quanto antes você deitar mais pedras sairão. Ao terminar de beber, dirija-se para a cama e deite na posição de costas e com a cabeça alta no travesseiro. Se não fizer isso poderá não expelir as pedras. Portanto, esqueça a cozinha e atenha-se ao dormir. Tente pensar sobre o que está acontecendo no fígado. Você poderá sentir as pedras caminhando pelos dutos biliares, mas sem dor porque as válvulas da vesícula e dos dutos biliares estarão abertas, graças ao sal-amargo.
Tente ficar completamente parado na mesma posição (de costas) pelo menos por 1 hora (melhor se forem 2 horas imóvel). Esvaziar a mente e dormir é o melhor a fazer agora.
PARTE 8 – O DIA SEGUINTE E O TERCEIRO COPO
Assim que despertar, tome o copo 3 de sal-amargo, mas não antes das 6 horas da manhã. Se você tiver alguma indigestão ou náusea ao acordar, aguarde até que passe, antes de beber. Depois de beber, pode voltar para a cama.
PARTE 9 – QUARTO E ÚLTIMO COPO
Duas horas depois de tomar o terceiro, beba o copo 4 do sal-amargo. Se quiser, volte para a cama.
PARTE 10 – COMER
Duas horas depois da última dose de sal-amargo, pode comer novamente. Comece com um copo de suco de frutas ou um copo de clorofila. Depois de 2 horas, pode comer comida normal, mas prefira alimentos leves, de fácil digestão e com pouco ou nenhum tempero (principalmente condimentos). Você deverá se sentir restabelecido ao fim da tarde.
Nota: Alimentos bem leves são aconselháveis durante este dia. Afinal, quase todo o percurso dos intestinos (uns 5 a 7 metros) terá se esvaziado durante a limpeza.
COMO SABER SE A LIMPEZA DEU RESULTADO?
Espere por uma leve diarréia logo pela manha (talvez não imediatamente após acordar). Ela é necessária para que as pedras que desceram da vesícula possam ser expelidas para fora do corpo.
Pode-se usar uma lanterna para ver as pedras no vaso. Procure pela esverdeada, pois ela é prova de pedra biliar genuína - e não resíduos de comida. Só a bile do fígado é verde como uma ervilha. O verde pode estar bem claro ou mais escuro (pedras formadas há mais tempo).
Se quiser ver melhor as pedras, coloque algum tipo de peneira de furos maiores (grossa) no vaso (acima da água). A diarréia fará com que as fezes passem diluídas pelos furos e as pedras ficarão na peneira.
É MUITO IMPORTANTE NÃO HAVER CONTATO COM AS FEZES PARA NÃO OCORRER NENHUMA CONTAMINAÇÃO! USE A PENEIRA SOMENTE SE TIVER CURIOSIDADE.
O melhor é visualizar e descartar o quanto antes, pois as pedras geralmente estão contaminadas por bactérias, microorganismos nocivos e até vermes. Não adianta usar luvas ou "proteção" porque alguns são menores que os poros da luva e entram novamente no organismo pela pele.
Geralmente, para que a pessoa se livre completamente de alergias, bursite e dores na parte superior das costas, cerca de 2 mil pedras terão que ser expelidas. Mas esse número de pedras é o resultado da soma de algumas limpezas seguidas. A primeira limpeza talvez livre a pessoa de alguns sintomas por poucos dias, mas assim que as pedras da parte anterior do fígado começarem a descer para frente os sintomas retornam.
Pode-se repetir a limpeza com intervalos de 2 semanas, pelo menos (sugerimos 20 dias a 1 mês). Nunca faça a limpeza quando estiver doente.
São esperadas de 50 a 200 pedras ou cristais por evacuação.
Este procedimento contradiz vários pontos de vista médico. Acredita-se que as pedras biliares são formadas na vesícula biliar, não no fígado. Pensa-se que são algumas e não milhares. Os médicos não as ligam às dores além daquelas que atingem a vesícula. E é fácil compreender isso: quando a dor aguda aparece, várias pedras já estão na vesícula e são grandes e suficientemente calcificadas para serem vistas nos raios-X e, claro, já causaram inflamações lá. Quando a vesícula é retirada, as dores se vão, mas outros sintomas, como bursite e outras dores e problemas digestivos, continuam.

O Blog Pedra na Vesícula não recomenda esse prodedimento, estamos apenas informando uma publicação que sendo muito comentada e experimentada, mas na opinião da maioria dos médicos consultados este tratamento é inadequado.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Tratamento dos cálculos da vesícula


Na maior parte dos casos as pedras da vesícula são assintomáticas e não necessitam de qualquer tratamento. É enorme o número de pessoas, em todo o mundo, operadas indevidamente. Os sintomas invocados para justificar a operação (azia, desconforto e enfartamento do estômago, vómito cíclico etc.), nada têm a ver com as pedras da vesícula e reaparecem depois da operação.


1 -Tratamentos não cirúrgicos:
            Dissolução com ácido ursodesoxicólico: A dissolução dos cálculos da vesícula é pouco eficaz e por isso é pouco utilizada. Só os cálculos de colesterol ( transparentes ao RX ) de pequenas dimensões, em vesículas funcionantes, é que respondem  aos dissolventes. São necessários vários meses de tratamento. Uma vez conseguida a dissolução e terminado o tratamento os cálculos voltam a formar-se. Por tudo isto, a dissolução dos cálculos tem indicações muito restritas.
            Litotricia: os cálculos são fragmentados com litotritores através de ondas de choque. O sucesso da técnica depende de várias factores ( cálculos pequenos, número de ondas de choque, terapêutica adjuvante com ácido ursodesoxicólico etc.). Como a vesícula não é tirada, 7% das pessoas ao fim de um ano já tem cálculos e 30% ao fim de 5 anos. Também as indicações desta técnica são restritas.


2 - Tratamento cirúrgico dos cálculos da vesícula:
        Colecistectomia: A primeira colecistectomia foi feita em 1882. Seria um erro tirar os cálculos e deixar a vesícula. Pouco tempo depois a vesícula tinha novamente cálculos.  Por isso o cirurgião quer utilize a técnica clássica quer utilize a recente técnica laparoscópica ( realizada em Portugal desde 1991 ) faz sempre uma colecistectomia - tira a vesícula com as pedras.
        A vesícula é indispensável para o organismo?: Não. Depois de tirada a vesícula os canais biliares adaptam-se e o esfíncter de Oddi regula a saída da bílis para o intestino. Pode viver-se, sem vesícula, sem que isso traga qualquer inconveniente.

Complicações dos cálculos da vesícula ( Colecistite - Coledocolitiase)

Na colecistite aguda a dor pode ser acompanhada de náuseas e vómitos. A análise ao sangue mostra um aumento dos glóbulos brancos. A colecistite aguda sem ser causada por cálculos ( Colecistite Acalculosa ) pode acontecer mas é pouco frequente.
     Quando o cálculo atravessa o canal cístico e atinge o colédoco ( coledocolitiase ) pode não causar sintomas, pode causar dor, pode provocar icterícia e, se houver evolução para infecção ( colangite ) aparece febre. O cálculo também pode ficar livre no colédoco, sem ficar encravado, e causar icterícia intermitente. Mas o cálculo também pode atravessar o colédoco e atingir o intestino delgado  sem causaralterações, ou causar apenas

 

 

 

 

 ligeiros sintomas e ligeiras alterações bioquímicas, ou pode causar pancreatite ou, pode até acontecer que o cálculo depois de passar o colédoco vá obstruir o intestino delgado ou saia livremente pelo ânus. Compreende-se do que fica dito que, é possível, a um cálculo que estava na vesícula desaparecer sem dar-mos por isso: atravessou o cístico, o colédoco, entra no intestino e sai com as fezes. Alguns "chás miraculosos" é assim que "desfazem" miraculosamente os cálculos!!!

Tratamento das complicações da litiase:

     Colecistite aguda - o ideal é realizar a operação durante o internamento hospitalar e não guardar para depois.

    Colecistite crónica com cólica biliar típica.
   
    Coledocolitiase -   CPRE e esfincterotomia:
   A esfincterotomia foi introduzida em 1974 e tornou-se no método de escolha da litíase  da via biliar principal ( colédoco ).

Se o doente tem cálculos na vesícula e no colédoco faz-se esfincterotomia e depois colecistectomia. 

A CPRE e esfincterotomia é realizada há anos no Serviço de Gastrenterologia do Hospital Distrital de Faro por médicos e enfermeiros treinados nesta técnica.

 

Como se faz o diagnóstico da litiase ?

A ecografia ( ultra-sonografia ) é a técnica mais utilizada no diagnóstico da litíase das vias biliares e é particularmente eficaz na litíase da vesícula com uma acuidade superior a 95%. Na litíase do colédoco a TAC é o melhor método.
    A Colecistografia oral tem hoje indicações limitadas.
Além das técnicas de imagem as análises ao sangue são indispensáveis na clarificação do diagnóstico.

Como se manifesta a cálculose da vesícula e das vias biliares ?

Na imagem, ao lado, observam-se em esquema as três situações mais frequentes associadas à litíase da vesícula: 

1 - a vesícula tem pedras mas estas não causam sintomas ( 85% dos casos ).

 2 - a pedra encrava no cístico e causa dor - cólica biliar. 

3 - a pedra encravada no cístico causa inflamação da vesícula - :colecistite aguda.


            Na maior parte dos casos a litíase da vesícula é descoberta por acaso, porque se fez uma ecografia motivada por sintomas que nada têm a ver com a vesícula:
- porque se tem azia ou regurgitação causada pela Doença do Refluxo Gastro-esofágico
- porque se tem dificuldade em fazer a digestão ou náuseas ou vómitos ou dor do estômago ou enfartamento causados pela Dispepsia Funcional
- porque se tem dor na parte alta do abdómen causada por úlcera do estômago ou úlcera duodeno
- porque se tem dor no abdómen ou distensão ou diarreia ou obstipação relacionada com o Síndrome do Intestino Irritável. 
     Quando a ecografia feita por estes motivos mostra pedras na vesícula e é indevidamente operada, os sintomas geralmente reaparecem depois da operação porque, a causa dos sintomas,era uma doença do esófago ou do estômago ou do intestino e não as pedras da vesícula. 
      cólica biliar geralmente localiza-se na parte alta e direita do abdómen e persiste durante algumas horas. A dor continua e diária na parte alta do abdómen é, pouco provável, que seja causada pela litíase.
    

LITÍASE DA VESÍCULA E VIAS BILIARES

A ecografia mostra que entre 10 a 15% da população mundial tem pedras na vesícula (litíase da vesícula e calculose da vesícula são maneiras diferentes de dizer a mesma coisa, litus em latim significa rocha e calculus em latim significa pedra pequena). 
        Cerca de 85% das pessoas com pedras na vesícula não têm sintomas ( litíase assintomática ) e não necessitam de tratamento. Se as pedras causarem cólicas repetidas a vesícula com as pedras deve ser tirada pelo cirurgião. Esta cirurgia chama-se colecistectomia.

       Por vezes, a vesícula com cálculos inflama (colecistite aguda) e a cirurgia pode ter que ser feita de urgência. Se a pedra sai da vesícula e se encrava no canal colédoco dá origem a uma coledocolitiase que pode causar  pancreatite ou colangite. 

domingo, 18 de janeiro de 2009

Confira os exames realizados para avaliar o fígado e mensurar as funções hepáticas:

Exame: Fosfatase alcalinaO que mede: uma enzima produzida pelo fígado, ossos e placenta, liberada na corrente sangüínea durante uma lesão ou durante atividades normais como o crescimento ósseo ou a gravidezO que pode indicar: obstrução do ducto biliar, lesão hepática e alguns cânceres

Exame: Alanina transaminase (ALT)O que mede: enzima produzida pelo fígado, liberada na corrente sangüínea quando ocorre lesão de células hepáticasO que pode indicar: lesão celular hepática, como hepatite

Exame: Aspartato transaminase (AST)O que mede: enzima que surge no sangue quando ocorre uma lesão hepática, cardíaca, muscular ou cerebralO que pode indicar: lesão hepática, cardíaca, muscular ou cerebral

Exame: BilirrubinaO que mede: a presença desse componente que faz parte da bileO que pode indicar: obstrução do fluxo da bile, lesão hepática, destruição excessiva de glóbulos vermelhos (a partir dos quais a bilirrubina é formada)

Exame: Gamaglutamil transpeptidase (Gama GT)O que mede: enzima produzida pelo fígado, pâncreas e rins, presente no sangue quando há lesão nesses órgãosO que pode indicar: a presença de alguma lesão orgânica, intoxicação por drogas, medicamentos, abuso de álcool, doenças do pâncreas

Exame: Desidrogenase lácticaO que mede: enzima liberada no sangue quando há lesão em determinados órgãosO que pode indicar: lesão hepática, cardíaca, pulmonar ou cerebral e destruição excessiva de glóbulos vermelhos

Exame: NucleotidaseO que mede: enzima presente apenas no fígado que é liberada na presença de lesão hepática. O que pode indicar: obstrução do ducto biliar ou comprometimento do fluxo biliar

Exame: AlbuminaO que mede: proteína produzida pelo fígado e normalmente liberada no sangue. Uma das funções da albumina é reter líquido no interior dos vasos sangüíneosO que pode indicar: lesão hepática

Exame: AlfafetoproteínaO que mede: proteína produzida pelo fígado e testículos do fetoO que pode indicar: hepatite grave ou câncer do fígado ou dos testículos

Exame: Tempo de protrombinaO que mede: tempo necessário para que o sangue coagule (a coagulação requer vitamina K e substâncias sintetizadas pelo fígado)O que pode indicar: lesão hepática ou deficiência da absorção de vitamina K causada por uma carência de bile