quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Cirurgia de Vesicula

QUE TIPO DE PREPARO É NECESSÁRIO PARA A CIRURGIA DA VESÍCULA ?

A noite na véspera da cirurgia a partir da meia-noite deve permanecer me jejum absoluto.Tomar um banho à noite ou na manhã antes da cirurgia.Se você tem problemas de obstipação crônica avise seu cirurgião.Se você faz uso de medicações com doses diárias, converse com seu cirurgião para encontrar a melhor solução . Se faz uso de medicações anti-coagulantes ou aspirina não deixe de alertar o seu médico.

COMO É FEITA A RETIRADA DA VESÍCULA BILIAR?

O paciente é operado com anestesia geral.Feita uma pequena incisão no umbigo onde é introduzido uma agulha para encher a cavidade abdominal de um gás especial. A intensão é criar um espaço para que a cirurgia possa ser realizada.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Pedra na Vesícula, o diagnóstico

A história contada pelo paciente é bem característica, e orienta o pensamento do médico para o diagnóstico. Para a confirmação da presença dos cálculos realiza-se o exame de ultra-som. No caso dos cálculos biliares, como a maioria é formada de colesterol, eles não aparecem na radiografia, ao contrário dos cálculos renais (que são formados principalmente por cálcio e, como os ossos, aparecem à radiografia). Por isso o ultra-som é tão importante. No entanto, outros exames podem ser utilizados, como a cintilografia.

Exames de sangue podem ser solicitados quando há suspeita de alguma complicação da doença.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Prefeito Iris Rezende passa por cirurgia e retira vesícula

Após ter sido internado no final de semana com fortes dores abdominais e náuseas, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), passou por uma vídeolaparoscopia na madrugada de ontem para desobstrução de uma suboclusão intestinal e retirada da vesícula. A repercussão sobre o estado de saúde de Iris, tido como possível candidato a governador em 2010, fez aliados se apressarem para minimizar o impacto político da cirurgia.

Lideranças do PMDB garantem que, apesar do susto, ele continua no páreo para disputar o governo do Estado. Ontem os médicos acalmaram os ânimos afirmando que o prefeito se recupera bem e deve ter alta até sábado.

Em entrevista coletiva na porta do Instituo de Neurologia de Goiânia, onde Iris está internado, o gastroenterologista Hélio Moreira, que acompanhou a cirurgia – o procedimento foi realizado pelo cirurgião Áureo Ludovico – garantiu que o procedimento foi um sucesso e que o peemedebista passa bem.

“O prefeito está apresentando uma recuperação extraordinária. Já está andando no quarto e deve voltar a se alimentar até amanhã (hoje). Creio que dentro de no máximo dez dias ele poderá retomar todas suas atividades normalmente”, disse Moreira.

O peemedebista havia sido internado na noite de domingo com fortes dores abdominais e vomitando muito, sintomas que os médicos diagnosticaram como fruto de uma suboclusão intestinal. Iris permaneceu no hospital tomando soro e medicamentos até as 14 horas de segunda-feira.

No dia seguinte, o prefeito deu expediente em seu gabinete durante a manhã, mas à tarde voltou a passar mal. Após se reunir com familiares e médicos, decidiu no início da noite se internar para fazer a cirurgia, realizada no decorrer da madrugada.

Vesícula
Durante o procedimento cirúrgico para desobstrução de parte do intestino, os médicos observaram que a vesícula estava inflamada e optaram por retirá-la. “Como retirar a vesícula é um procedimento hoje muito fácil, praticamente sem risco nenhum, o bom senso indicava que o melhor era já operá-lo agora”, diz Hélio.

A suboclusão intestinal, explicam os médicos, é fruto do acidente automobilístico que Iris sofreu em 1990, no qual perdeu o baço. Com o derramamento de sangue na cavidade abdominal, forma-se com o passar do tempo aderências no intestino que o obstruem parcialmente.

O prefeito tem recebido apenas a visita de familiares em seu quarto. No entanto, ainda hoje deve receber documentos da Prefeitura para assinar, informa a Secretaria de Governo. A urgência, dizem auxiliares, é para evitar a perda de prazos para captar recursos.

Ontem foi intensa a movimentação de autoridades e aliados políticos na porta do hospital. Todos procuravam minimizar a soma da cirurgia com a idade avançada – Iris completa 76 anos no próximo dia 22 – e afirmavam que ele retoma suas atividades administrativas e políticas assim que os médicos autorizarem.

“Problema de saúde todo mundo tem algum, seja calo no pé ou reumatismo. Mas isso não impede uma ação produtiva”, afirmou a deputada federal Iris Araújo. Os peemedebistas aproveitaram para difundir a tese de que os adversários estão espalhando boatos sobre a saúde do prefeito.

“A oposição até que gostaria que houvesse o afastamento do prefeito do processo político, mas garanto que ele tem uma disposição de sobra e a cirurgia que fez é relativamente simples”, disse o presidente regional do PMDB, Adib Elias.

“Sabia que existia tucano, mas urubu tucano eu nunca tinha ouvido falar”, ironizou o deputado estadual José Nelto (PMDB). “Por um lado, a cirurgia pode abalar um pouco sua disposição em se candidatar. Mas se a recuperação for um sucesso, pode estimulá-lo a sair aí doido pelo mundo”, pondera um auxiliar.

Os peemedebistas garantem que está mantida sua tradicional festa de aniversário, no dia 22. No entanto, recuaram de defender a tese colocada pelo próprio Iris de que o partido deveria definir ainda este ano a candidatura a governador. “Defendo abrir a discussão agora, mas não tem porque bater o martelo antes de fevereiro”, diz Nelto.

Assembleia
Na Assembleia Legislativa, deputados governistas e da oposição avaliam que o quadro de saúde de Iris não deve ser empecilho ao projeto político do peemedebista. “Não vejo motivo (para ele abandonar a disputa), pelo menos por enquanto”, diz Humberto Aidar (PT). “Quando a pessoa é pública surgem muitos comentários. Mas sou médico e sei que a situação é contornável”, afirma Helio de Sousa (DEM).

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Remédio caseiro para Pedra na Vesicula

Um ótimo remédio caseiro para eliminar as pedras na vesícula é o tratamento com óleo de rícino e água mineral sem gás. Durante um dia inteiro tome apenas água mineral sem gás , 100 ml a cada hora. Isso vai permitir que a vesícula relaxe reduzindo assim a infamação e a sensação dolorosa.
À noite tome 25 ml de óleo de ríccino, que facilmente se encontra em lojas que comercializam produtos naturais. Antes de deitar-se, tome uma xícara de chá de folhas de alface. No dia seguinte inicie a alimentação normal porém sem a presença e alimentos gordurosos, como queijos, leites, ovos, etc, Aguarde a reação do organisnismo em repouso sempre que for possível.
Adotar uma alimentação natural composta de saladas cruas e frurtas frescas é sempre uma excelente atitude para prevenir futuras crises. Os cálculos biliares podem provocar infecção no fígado e icterícia.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Oscar Niemeyer foi submetido a uma cirurgia para a retirada de cálculo na vesícula

O arquiteto Oscar Niemeyer foi submetido a uma cirurgia no começo desta tarde para a retirada de cálculo na vesícula. Segundo o boletim médico divulgado na tarde desta quinta (24), a cirurgia foi bem sucedida e e arquiteto está lúcido e não tem previsão de alta.

Leia íntegra do boletim médico:

"O arquiteto Oscar Niemeyer, de 101 anos, foi submetido a uma cirurgia para retirada da vesícula realizada pelo cirurgião José Ribamar, na tarde desta quinta-feira (24), no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A cirurgia, que acabou às 14h30, foi bem-sucedida e transcorreu sem complicações. O arquiteto está lúcido e deve permanecer em observação por 48h no CTI do hospital.

Na noite de quarta-feira (23), Oscar Niemeyer sentiu dores abdominais e foi internado para exames, quando foi diagnosticado o problema.

Não há previsão de alta.

Dr. Fernando Gjorup
Clínico Geral
Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2009"

Oscar Niemeyer foi submetido a uma cirurgia para a retirada de cálculo na vesícula

O arquiteto Oscar Niemeyer foi submetido a uma cirurgia no começo desta tarde para a retirada de cálculo na vesícula.
Segundo o boletim médico divulgado na tarde desta quinta (24), a cirurgia foi bem sucedida e e arquiteto está lúcido e não tem previsão de alta.

Niemeyer, de 101 anos, deu entrada no hospital ontem, por volta das 20 horas, com fortes dores, de acordo com a assessoria do hospital. Após a realização de exames durante a madrugada, os médicos decidiram pela cirurgia.

Leia íntegra do boletim médico:

"O arquiteto Oscar Niemeyer, de 101 anos, foi submetido a uma cirurgia para retirada da vesícula realizada pelo cirurgião José Ribamar, na tarde desta quinta-feira (24), no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A cirurgia, que acabou às 14h30, foi bem-sucedida e transcorreu sem complicações. O arquiteto está lúcido e deve permanecer em observação por 48h no CTI do hospital.

Na noite de quarta-feira (23), Oscar Niemeyer sentiu dores abdominais e foi internado para exames, quando foi diagnosticado o problema.

Não há previsão de alta.

Dr. Fernando Gjorup
Clínico Geral
Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2009"

domingo, 26 de julho de 2009

Faustão é Operado da Vesícula em São Paulo


O apresentador Fausto Silva permanece internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde realizou na terça-feira, 21, uma videolaparoscopia para retirar uma pedra na vesícula. Faustão passa bem, permanece em repouso, mas conversa somente com pessoas próximas, de acordo com a assessoria de imprensa da TV Globo.O apresentador não deve passar por mais nenhum exame e fica internado apenas para observação dos médicos. A alta está prevista para esta sexta-feira, 24. O programa do próximo domingo foi pré-gravado pelo apresentador, que deve voltar à TV ao vivo em 2 de agosto.

O procedimento realizado por Faustão é minimamente invasivo. Os médicos introduziram uma pequena câmera de vídeo, que indica o local exato da operação, por isso não é necessário grandes cortes.

sábado, 20 de junho de 2009

Cirurgia da Pedra na Vesícula - COLECISTECTOMIA

Colecistectomia é das operações mais realizadas e a mais freqüente das cirurgias abdominais. É muito segura, com mortalidade e índice de complicações muito baixas. Certamente muito menores do que os problemas decorrentes das complicações das doenças vesiculares. Era realizada por uma incisão ampla da parede do quadrante superior do abdômen. Havia dor pós-operatória significativa e permanência hospitalar de vários dias, além de complicações próprias da incisão operatória.

Em 1987 Mouret, cirurgião de origem francêsa de Lyon, realizou a primeira colecistectomia por laparoscopia. Em bem menos de 10 anos o novo método foi aceito em todo mundo, tornando-se, indiscutivelmente, a cirurgia de eleição para as doenças da vesícula biliar. É indicada tanto para litíase não complicada quanto para colecistite aguda.

Cabe um alerta, todavia, para a cirurgia videolaparoscópica. Eventualmente não é realizável por laparoscopia, impondo conversão para cirurgia convencional aberta. Converter uma laparoscopia para cirurgia aberta não é demérito mas prudência para prover solução segura para os problemas dos portadores de doença da vesícula biliar.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Gripe Suína e seus sintomas (Matéria especial do Blog Pedra na Vesícula)

Saindo um pouco do nosso foco, vamos explicar sobre o tão falado vírus da gripe suína tipicamente afeta porcos e não humanos. Mas o vírus sofreu mutações com misturas entre vírus que atacam suínos, aves e humanos.

O vírus H1N1 é a mesma variedade que causa várias epidemias de influenza em humanos. É transmitido, entre pessoas, principalmente por espirros e tosses.

Os sintomas são: febre superior a 39ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Embora já existam vários remédios que parecem ser eficazes contra o vírus, especialistas querem saber a razão de algumas pessoas ficarem gravemente doentes enquanto outras apresentam apenas sintomas mais leves de gripe.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Chá para curar Pedra na Vesicula

A desconhecida bardana é a planta a muito usada para fins medicinais.  Num primeiro momento, utilizavam-na para problemas de pele, como clarear manchas cutâneas. O fato é que a bardana se mostrou eficaz também em outros campos, como para eliminar pedras na vesícula (alguns procurarão por como acabar com as pedras na visícula -  mas o correto é vesícula). Aprenderemos aqui como fazer um chá para curar e retirar as pedras na vesículas e aliviar os sintomas.

Bardana

Bardana

Você vai precisar de:

  • Uma colher de sopa de raiz fatiada de bardana
  • Uma xícara de água

Modo de Preparo:

Ferva as raízes de bardana por cerca de cinco minutos na água. Após este tempo, desligue o fogo e deixe a raiz em infusão por mais dez minutos. Feito isso, basta coar o chá.

Posologia

Tomar o chá de bardana duas vezes ao dia.

Precauções:

  • Crianças e pessoas com diarréia ou feridas abertas devem evitar o uso do chá de bardana,
  • Os efeitos colaterais tais como irritação da pele e dos olhos, convulsões e parada respiratória podem aparecer,
  • Não passe o chá na pele, pois você correrá o risco de irritações.

domingo, 26 de abril de 2009

Dunga retira Vesícula e passa bem


O treinador da seleção brasileira de futebol, Dunga, foi submetido a três procedimentos cirúrgicos no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. O treinador passou por uma artroscopia e uma osteotomia na tíbia do joelho esquerdo, para corrigir uma pequena deformidade no osso, em uma operação comandada pelo médico da seleção, José Luiz Runco. Depois, o comandante aproveitou para retirar a vesícula, cirurgia feita por Marcus Reusch. 

As cirurgias transcorreram sem problemas, conforme o programado, e o treinador recupera-se bem. A alta hospitalar está programada para este domingo, segundo boletim médico divulgado pelo hospital. 

- A cirurgia teve duração de três horas, e ele passa bem. O tempo de recuperação deve ser de um mês e meio. Aproveitamos esse período de inatividade da seleção para que ele pudesse se restabelecer sem problemas - esclarece Runco. 

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Hospital é pioneiro em método revolucionário para retirada de vesícula

Foi realizada pela primeira vez no Mato Grosso, uma cirurgia de colecistectomia NOTES, que consiste na retirada de vesícula biliar através de um único orifício no umbigo. A cirurgia foi realizada no Hospital Santa Rosa, pelo cirurgião Glen Carlo de Arruda. A vantagem é que o procedimento é menos invasivo e a recuperação do paciente mais rápida, além de ser segura e esteticamente melhor, já que não deixa cicatriz. 
      
      Há dois anos que o método é desenvolvido no mundo, existindo poucos casos no Brasil, e este primeiro no Estado. Já a cirurgia comum para retirada de vesícula é realizada há mais de 100 anos. Para se ter uma idéia, antigamente era necessário cerca de cinco dias de internação, além de um corte de aproximadamente 15 centímetros . Pela colecistectomia NOTES o paciente não fica mais de 24 horas internado, e a recuperação é de aproximadamente 12 horas. 
      
      A dona-de-casa, Cleunir Ferreira de Miranda, 39 anos, foi quem passou recentemente pelo procedimento. Ela se diz satisfeita com os resultados. “Há mais de ano que eu tinha crises e sentia dores muito fortes. Passei por vários exames e foi quando fui informada sobre a necessidade da remoção do órgão. Fiz a cirurgia, mas na verdade não tinha noção da técnica utilizada. Fiquei surpresa quando vi apenas uma pequena incisão no meu umbigo. Foi quando o médico explicou o método utilizado e suas vantagens. Fui operada no dia 09 de janeiro deste ano e já estou completamente recuperada, e o melhor, sem cicatriz alguma”, conta a paciente. 
      
      Segundo o especialista, o que leva à remoção da vesícula é a presença de cálculos. São pedras dos mais variados tamanhos e números, geralmente formadas a partir do colesterol e/ou sais biliares contidos na bile. “Esses cálculos provocam a inflamação da vesícula, por isso, a importância de sua retirada. É importante deixar claro também que a pessoa vive normalmente sem o órgão”. 
      
      Mesmo com a Colecistectomia NOTES sendo o método mais vantajoso, nem todos os pacientes podem passar por este tipo procedimento. “Tudo depende das condições da própria doença e do grau da inflamação”, alerta o médico. 
      
     Nada mais é do que um órgão em forma de pêra, situado sob o lobo direito do fígado. Sua principal função é coletar a bile produzida pelo fígado e concentrá-la. Quando a pessoa se alimenta, a vesícula biliar se contrai liberando a bile, a qual passa por um canal chamado colédoco, até chegar ao intestino e encontrar o alimento. A remoção da vesícula biliar não está associada a nenhuma disfunção digestiva na maioria das pessoas.

domingo, 19 de abril de 2009

Pedra na Vesicula, quais os sintomas

Antes de qualquer coisa, se você tem alguma dúvida sobre o que será da sua vida sexual depois da cirurgia, leia aqui SEXO no pós cirúrgico.

Geralmente, as pedras podem não causar nenhum sintoma, de forma que o indivíduo nem imagina que tem esse problema. Os sintomas surgem principalmente quando ocorre inflamação da vesícula ou quando o cálculo migra para os canais que conduzem a bile.
No caso da migração dos cálculos, elas acabam obstruindo os canais, pois esses são muito estreitos. Com isso, a pressão dentro da vesícula aumenta e ocorre distensão (como se ela aumentasse de tamanho muito rápido), levando ao sintoma mais característico: a chamada cólica biliar. Essa dor aparece na região da "boca do estômago", vai aumentando de intensidade e passa a localizar-se mais para o lado direito do abdome. A pessoa pode também contar que sente dor no ombro direito ou nas costas. Nos casos sem complicações, dura até uma hora. Pode ser desencadeada após refeição muito gordurosa, refeição normal ou quando o paciente se alimenta após um longo período de jejum.
Náuseas e vômitos podem surgir no momento em que a dor atinge o máximo de intensidade. A febre ocorre quando há inflamação dos canais ou da vesícula. Se a febre for alta e acompanhar-se de calafrios, indica a existência de infecção por bactérias, uma doença chamada colangite.
Quando o cálculo obstrui o canal de drenagem da bile, o paciente pode apresentar icterícia ("amarelão"), ou seja, fica com a pele e a porção branca dos olhos com cor amarelada. Isso ocorre porque a bile fica "parada" na vesícula e a bilirrubina (pigmento amarelado presente na bile) vai sendo absorvida e passa para a corrente sanguiínea. Nessas situações, a urina pode ficar escura (amarronzada) e as fezes claras.


A maioria das pessoas com cálculos biliares não apresenta sintomas. Os seixos estão dentro da vesícula biliar, ainda, sem causar nenhum problema. Às vezes são tão pequenos que saem ao lado da bile e acabam sendo eliminados nas fezes sem que o paciente descubra.

Os sintomas surgem quando a pedra se torna maior que o orifício de saída da vesícula biliar. Uma pedra grande pode ser impactada na saída da vesícula biliar, impedindo a drenagem da bílis remanescente. Quando o paciente é alimentado, o estômago e o duodeno enviam sinais para a vesícula biliar, avisando que a comida está chegando, fazendo com que ela se contraia. O problema é que a saída é obstruída e a contração acaba gerando uma grande pressão no interior da vesícula, o que leva à dor típica da cólica biliar.


A cólica biliar é uma dor severa no lado direito do abdome, abaixo das costelas, que geralmente ocorre após a ingestão. Quanto mais gordurosos os alimentos, maior o estímulo para a contração da vesícula biliar e, consequentemente, mais intensa é a cólica biliar. A dor geralmente ocorre uma hora depois de comer, quando a comida começa a chegar ao duodeno. Depois que toda a comida passa pelo duodeno, a vesícula biliar se relaxa, a pressão interna diminui e a dor desaparece. A cólica biliar é, portanto, uma dor tipicamente associada à alimentação.



Em alguns casos, o paciente apresenta várias pedras dentro de sua vesícula biliar. Quanto maior o número de pedras, maior a possibilidade de ocorrência de obstruções e sintomas.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Pedra na Vesícula pode matar !

O mal da Pedra na Vesícula pode ocasionar diversos sintomas intensos e muio graves, sendo os mais comuns:

- Dor muito intensa no abdômen (barriga) – no lado direito ou na boca do estômago. Esta dor geralmente dura de 35 minutos a 2 horas, mas quando for mais prolongada pode indicar que está ocorrendo uma complicação.Neste caso, procure o seu médico com urgência.- Náuseas (enjôo) e vômitos- Inflamação ou infecção da vesícula- Icterícia (amarelão)- Pancreatite aguda
A maioria dos pacientes que tem pedra na vesícula nunca teve sintomas. Não existem dados médicos que permitam determinar quais pacientes terão sintomas. Entretanto, quando o paciente apresenta um dos sintomas acima citados, a possibilidade de repetir o mesmo sintoma ou apresentar uma complicação é muito grande. Assim, nesta situação é importante procurar seu médico.
A possibilidade de alguém apresentar algum sintoma ou complicação independe do número ou tamanho das pedras. Às vezes, apenas uma pedra pequena pode ocasionar complicações muito graves, como pancreatite aguda.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Recuperação pós cirúrgica


Antes de qualquer coisa, se você tem alguma dúvida sobre o que será da sua vida sexual depois da cirurgia, leia aqui SEXO no pós cirúrgico.



A dor do pós-operatório é bem menor que a da cirurgia convencional, e em geral o paciente fica um dia internado no hospital e retorna às atividades normais em 10 a 15 dias.
Sendo uma cirurgia abdominal, por mais leve que seja, haverá certamente alguma dor pós-operatória, além de ser possível ocorrer náusea e vômito nas primeiras 12 horas, mas os efeitos hoje são muito menores que os de antigamente, nas cirurgias convencionais. Se uma dieta líquida for bem tolerada e não houver vômito, o paciente recebe alta no dia seguinte. Ele pode sair da cama logo após a cirurgia e a recuperação é gradual, sentindo-se a pessoa bem melhor no dia seguinte, e retirando os pontos dentro de uma semana.Entretanto, o paciente tem que se comunicar com seu médico se apresentar febre, aumento da dor ou inchaço no abdômen, tosse contínua, respiração ofegante, dificuldade de engolir ou secreção na ferida após a cirurgia, ou algum outro tipo de desconforto.

Se o paciente apresentar sintomas de cálculos, mesmo que sejam apenas cólicas biliares, a cirurgia está indicada. O tratamento mais comum nesses casos é a colecistectomia, que é a remoção cirúrgica da vesícula biliar. A colecistectomia pode ser realizada por cirurgia tradicional ou por laparoscopia. Atualmente, a cirurgia laparoscópica é a mais utilizada.

Nos casos de colangite, cálculos biliares ou pancreatite, o procedimento também é cirúrgico e com o objetivo de desobstruir os ductos biliares. Após a desobstrução, a vesícula biliar também é removida no mesmo ato cirúrgico para evitar recorrências.

A vesícula biliar é um órgão importante, mas não é vital. A maioria dos pacientes sem vesícula biliar vive sem grandes problemas. Os principais sintomas que surgem após a retirada da vesícula são: aumento de gases e fezes mais moles, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Transtornos da Pedra na Vesícula Biliar

A vesícula biliar é um dispensável reservatório da bílis que deve se esvaziar no momento adequado (quando passar gorduras pelo duodeno) e com quantidade adequada.Por diversos motivos, como cálculos biliares em seu interior, inflamação ou bílis espessa, a vesícula pode não esvaziar no momento necessário e com a devida intensidade. Esses transtornos são chamados de colediscinesias ou ainda vesícula preguiçosa.

Sintomas:

Manifestam-se como peso abdominal, dor do lado direito das costas ou dor de cabeça.

Alimentação:

Aumentar a ingestão: Alcachofra, Chicória, Escarola, Rabanete, Berinjela, Ruibarbo, Tamarindo, Azeitona, Mamão Diminuir:Gorduras, Frutos cítricos e Verduras

segunda-feira, 6 de abril de 2009

dieta da Pedra na vesícula, boa alimentação é o segredo da cura

Uma boa receita caseira para eliminar as pedrana  vesícula é o tratamento com óleo de rícino e água mineral sem gás.

Durante todo o dia, tome apenas água mineral sem gás , 100 ml a cada hora. Isso vai permitir que a vesícula relaxe reduzindo assim a infamação e a sensação dolorosa. À noite, tome 25 ml de óleo de ríccino, que facilmente se encontra em lojas que comercializam produtos naturais.

Antes de deitar-se, tome uma xícara de chá de folhas de alface.

No dia seguinte inicie a  alimentação normal porém sem a presença e alimentos gordurosos, como queijos, leites, ovos, etc, Aguarde a reação do organisnismo em repouso sempre que for possível.

Adotar uma alimentação  natural composta de saladas cruas e frurtas frescas é sempre uma excelente atitude para prevenir futuras crises. 

Muito cuidado, pois os cálculos biliares podem provocar infecção no fígado  e icterícia.

sábado, 4 de abril de 2009

Como limpar o Fígado e a Vesícula









Retirado do livro "A cura para todas as enfermidades", da Dra. Hulda Clark.
Creia, esta limpeza é séria, funciona e deve ser seguida à risca para que o resultado seja alcançado com sucesso. Ela limpa o fígado e a vesícula e pode evitar a retirada cirúrgica da vesícula biliar.
Eis alguns sintomas de quem tem problemas na vesícula ou no fígado:
  • Dificuldade para digerir comidas oleosas.
  • Sono e/ou peso após as refeições com comidas que contêm gordura (carne, pequi, fritura, cozidos com óleo, abacate, etc.).
  • Mau humor e irritabilidade freqüentes.
  • Manutenção de uma alta taxa de glóbulos brancos (os leucócitos, entre eles os eritrócitos, linfócitos e neutrófilos).
  • Febre interna freqüente.
  • Sistema imunológico deficiente contra infecções.
  • Baixa capacidade de proteção do corpo.
  • Retorno de sintomas de doenças.
A limpeza é recomendada para casos clínicos hepáticos envolvendo o fígado ou a vesícula, fígado "gordo", síndrome do intestino irritado, inflamação dos intestinos, colite, intolerância a alimentos, dificuldades digestivas e outros relacionados ao sistema digestivo inferior.
É comum as pessoas, incluindo crianças, terem pequenas pedras nos finos dutos do fígado e também armazenadas na vesícula. Algumas desenvolvem alergias ou reações na pele e outras não apresentam quaisquer sintomas. Quando a vesícula é examinada com Raio-X ou outros aparelhos nada é visto, pois na maioria das vezes essas pedras não estão na vesícula e também porque os equipamentos não conseguem detectar corpos muito pequenos ou que não sejam compostos de cálcio.
Existem mais de meia dúzia de variedades de pedras biliares, e a maioria tem cristais de colesterol como núcleo. No núcleo de cada pedra há um aglomerado de bactérias, de acordo com cientistas.
Com as pedras se acumulando nos dutos, a pressão anterior no fígado se eleva e faz com que ele entregue menos bile e com que possa haver vazamento de bilirrubina para a corrente sanguínea. Com menos bile sendo entregue aos intestinos, menos colesterol deixa o corpo e os níveis de colesterol passam a se elevar bastante.
Além disso, essas pedras são porosas e as bactérias, vírus e parasitas que passam normalmente pelo fígado podem se aderir às paredes das pedras, formando focos de infecção interna que fornecem ininterruptamente microorganismos nocivos ao corpo.
Nenhuma infecção estomacal como úlceras ou inchaço intestinal pode ser totalmente curada sem remover essas pedras do fígado.
Para melhores resultados e para evitar um mal-estar após o processo, recomenda-se fazer antes a limpeza de parasitas seguida da limpeza dos rins e tratamento de cáries.
Independentemente da limpeza dos rins é importante beber bastante água e suco para que todas as toxinas possam ser expelidas (Dra. Clark recomenda as demais limpezas para um processo integral, mas elas não são pré-requisitos desta).

A SEGURANÇA DA LIMPEZA
Esta limpeza é muito segura. A Dra. Hulda Clark se baseou em mais de 500 casos, incluindo pessoas de mais de 70, 80 anos. Nenhuma teve que ir ao hospital ou relatou dores. Mas pode-se sentir um mal-estar por um ou dois dias após a limpeza, embora em cada um destes casos a limpeza de parasitas foi negligenciada. Após a limpeza de pedras da vesícula e do fígado são esperados os seguintes resultados:
  • Desaparecimento de crises hepáticas.
  • Desaparecimento de alergias, dores nos ombros, nas partes superiores dos braços e nas costas, a cada limpeza.
  • Aumento da energia para o dia-a-dia.
  • Melhora da digestão.
  • Melhora da saúde como um todo, já que a boa digestão é a base da boa saúde.
PREPARAÇÃO PARA A LIMPEZA
  • Sal-amargo (ou sulfato de magnésio, sal de epsom ou MgSO4 + 7H2O) - 4 colheres de sopa (60 g)
  • Água mineral (ou água pura) - 3 copos (750 ml)
  • Azeite de oliva (extravirgem, primeira pressão a frio) - ½ copo (125 ml)
  • Limão fresco (qualquer tipo de limão, de preferência orgânico, ou grapefruit) - de 2 a 4 grandes (o suficiente para encher 2/3 de copo com suco, uns 180 ml)
  • Canudo para ajudar a tomar o óleo.
Observação: É melhor lavar os limões antes duas vezes com água quente e secá-los a cada vez.
Escolha um dia como sábado para a limpeza para descansar no dia seguinte. Não tome qualquer remédio, vitaminas ou pílulas sem os quais você possa ficar, pois eles podem atrapalhar o processo de limpeza. Se estiver fazendo a limpeza de parasitas, pare 1 dia antes. É importante salientar que não se aconselha fazer a limpeza enquanto o estado de enfermidade estiver muito agudo.
PARTE 1 – CAFÉ DA MANHÃ
Sugestões: chás (menos de mate, preto, chocolate e café), evite ingerir pães (nem bolo nem biscoito, porque contêm óleo), sucos de vegetais, de verduras ou legumes e mel. Isso fará com que a bile se acumule e aumente a pressão anterior (atrás), o que favorece a limpeza porque mais pressão significa empurrar mais pedras para fora. Também mais bile descerá à vesícula e nela se acumulará.

PARTE 2 – ALMOÇO
Faça uma comida leve, livre de qualquer gordura – não coma leite, coalhada, ovos, carnes (por causa do colesterol), azeite, manteiga, queijos, margarinas, abacate, patês, requeijão, castanhas, nozes, amêndoas, etc. – e evite proteínas e produtos que contenham cafeína (café, chá, etc.). Sugestão: a mesma acima.
PARTE 3 – PAUSA DE INGESTÃO
Às 14 horas pare de comer ou beber. Se você quebrar esta regra poderá se sentir muito mal mais tarde. Prepare nessa hora o sal-amargo:
Misture bem quatro colheres de sopa de sal-amargo (todo o recomendado) e os três copos de água (750 ml) em uma jarra. Distribua todo o conteúdo em 4 copos e coloque na geladeira.
Nota: Você pode acrescentar vitamina C em pó à água ou substituir a água por suco puro de limão, de maçã ou de grapefruit para melhorar o gosto.
PARTE 4 – PRIMEIRO COPO
Às 18 horas, beba o copo 1 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Se já não estiverem, deixe os limões (ou grapefruit) e o azeite fora da geladeira para ficarem à temperatura ambiente.
IMPORTANTE: Você pode ir ao banheiro a qualquer hora que tiver vontade, menos durante o repouso (após beber o óleo com limão).
PARTE 5 – SEGUNDO COPO
Às 20 horas, beba o copo 2 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Mesmo não tendo comido desde as 14 horas, você não sentirá fome. Já é hora de se preparar para dormir. Coloque tudo o que você precisa por perto porque o tempo com que os próximos passos são executados é fundamental para o sucesso da limpeza.
PARTE 6 – PREPARANDO O COPO DE ÓLEO E LIMÃO
Às 21h45 ou um pouco antes, separe meio copo de azeite de oliva (125 ml) e esprema os limões (ou grapefruit) até encher ¾ de outro copo, removendo a polpa com um garfo ou passando por uma peneira ou coador. Deve restar pelo menos ½ copo. Misture o suco espremido com o azeite. Coloque em uma jarra ou recipiente fechado (ou no liquidificador ou mixer de mão), tampe e chacoalhe bastante para misturar bem. Note que só o suco de grapefruit permite que a mistura fique homogênea. Portanto, talvez seja preciso mexer bem antes de beber a mistura. Agora vá ao banheiro uma ou mais vezes, mesmo que atrase a hora de tomar o óleo (às 22h), mas não passe mais de quinze minutos das 22 horas.

PARTE 7 – BEBENDO O ÓLEO
Às 22 horas, tome toda a mistura de óleo e limão.
ATENÇÃO: Você deve beber o óleo estando em pé, não deitado.
Dicas para beber o óleo
Se tiver dificuldade para beber o azeite com limão (e terá que beber até a última gota), use alguns artifícios: bata no liquidificador ou mixer de mão para misturar bem; use um canudo para evitar que o líquido passe pelas papilas gustativas; tome mais devagar (não passe de 5 minutos para tomar tudo; pessoas mais idosas ou doentes podem estender até 15 minutos); alterne alguns goles com um pouco de mel.
IMPORTANTE: Não vá ao banheiro durante o repouso (até 1 hora e meia após beber o óleo com limão).
Deite-se imediatamente após beber o óleo. O quanto antes você deitar mais pedras sairão. Ao terminar de beber, dirija-se para a cama e deite na posição de costas e com a cabeça alta no travesseiro. Se não fizer isso poderá não expelir as pedras. Portanto, esqueça a cozinha e atenha-se ao dormir. Tente pensar sobre o que está acontecendo no fígado. Você poderá sentir as pedras caminhando pelos dutos biliares, mas sem dor porque as válvulas da vesícula e dos dutos biliares estarão abertas, graças ao sal-amargo.
Tente ficar completamente parado na mesma posição (de costas) pelo menos por 1 hora (melhor se forem 2 horas imóvel). Esvaziar a mente e dormir é o melhor a fazer agora.
PARTE 8 – O DIA SEGUINTE E O TERCEIRO COPO
Assim que despertar, tome o copo 3 de sal-amargo, mas não antes das 6 horas da manhã. Se você tiver alguma indigestão ou náusea ao acordar, aguarde até que passe, antes de beber. Depois de beber, pode voltar para a cama.
PARTE 9 – QUARTO E ÚLTIMO COPO
Duas horas depois de tomar o terceiro, beba o copo 4 do sal-amargo. Se quiser, volte para a cama.
PARTE 10 – COMER
Duas horas depois da última dose de sal-amargo, pode comer novamente. Comece com um copo de suco de frutas ou um copo de clorofila. Depois de 2 horas, pode comer comida normal, mas prefira alimentos leves, de fácil digestão e com pouco ou nenhum tempero (principalmente condimentos). Você deverá se sentir restabelecido ao fim da tarde.
Nota: Alimentos bem leves são aconselháveis durante este dia. Afinal, quase todo o percurso dos intestinos (uns 5 a 7 metros) terá se esvaziado durante a limpeza.
COMO SABER SE A LIMPEZA DEU RESULTADO?
Espere por uma leve diarréia logo pela manha (talvez não imediatamente após acordar). Ela é necessária para que as pedras que desceram da vesícula possam ser expelidas para fora do corpo.
Pode-se usar uma lanterna para ver as pedras no vaso. Procure pela esverdeada, pois ela é prova de pedra biliar genuína - e não resíduos de comida. Só a bile do fígado é verde como uma ervilha. O verde pode estar bem claro ou mais escuro (pedras formadas há mais tempo).
Se quiser ver melhor as pedras, coloque algum tipo de peneira de furos maiores (grossa) no vaso (acima da água). A diarréia fará com que as fezes passem diluídas pelos furos e as pedras ficarão na peneira.
É MUITO IMPORTANTE NÃO HAVER CONTATO COM AS FEZES PARA NÃO OCORRER NENHUMA CONTAMINAÇÃO! USE A PENEIRA SOMENTE SE TIVER CURIOSIDADE.
O melhor é visualizar e descartar o quanto antes, pois as pedras geralmente estão contaminadas por bactérias, microorganismos nocivos e até vermes. Não adianta usar luvas ou "proteção" porque alguns são menores que os poros da luva e entram novamente no organismo pela pele.
Geralmente, para que a pessoa se livre completamente de alergias, bursite e dores na parte superior das costas, cerca de 2 mil pedras terão que ser expelidas. Mas esse número de pedras é o resultado da soma de algumas limpezas seguidas. A primeira limpeza talvez livre a pessoa de alguns sintomas por poucos dias, mas assim que as pedras da parte anterior do fígado começarem a descer para frente os sintomas retornam.
Pode-se repetir a limpeza com intervalos de 2 semanas, pelo menos (sugerimos 20 dias a 1 mês). Nunca faça a limpeza quando estiver doente.
São esperadas de 50 a 200 pedras ou cristais por evacuação.
Este procedimento contradiz vários pontos de vista médico. Acredita-se que as pedras biliares são formadas na vesícula biliar, não no fígado. Pensa-se que são algumas e não milhares. Os médicos não as ligam às dores além daquelas que atingem a vesícula. E é fácil compreender isso: quando a dor aguda aparece, várias pedras já estão na vesícula e são grandes e suficientemente calcificadas para serem vistas nos raios-X e, claro, já causaram inflamações lá. Quando a vesícula é retirada, as dores se vão, mas outros sintomas, como bursite e outras dores e problemas digestivos, continuam.

O Blog Pedra na Vesícula não recomenda esse prodedimento, estamos apenas informando uma publicação que sendo muito comentada e experimentada, mas na opinião da maioria dos médicos consultados este tratamento é inadequado.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Tratamento dos cálculos da vesícula


Na maior parte dos casos as pedras da vesícula são assintomáticas e não necessitam de qualquer tratamento. É enorme o número de pessoas, em todo o mundo, operadas indevidamente. Os sintomas invocados para justificar a operação (azia, desconforto e enfartamento do estômago, vómito cíclico etc.), nada têm a ver com as pedras da vesícula e reaparecem depois da operação.


1 -Tratamentos não cirúrgicos:
            Dissolução com ácido ursodesoxicólico: A dissolução dos cálculos da vesícula é pouco eficaz e por isso é pouco utilizada. Só os cálculos de colesterol ( transparentes ao RX ) de pequenas dimensões, em vesículas funcionantes, é que respondem  aos dissolventes. São necessários vários meses de tratamento. Uma vez conseguida a dissolução e terminado o tratamento os cálculos voltam a formar-se. Por tudo isto, a dissolução dos cálculos tem indicações muito restritas.
            Litotricia: os cálculos são fragmentados com litotritores através de ondas de choque. O sucesso da técnica depende de várias factores ( cálculos pequenos, número de ondas de choque, terapêutica adjuvante com ácido ursodesoxicólico etc.). Como a vesícula não é tirada, 7% das pessoas ao fim de um ano já tem cálculos e 30% ao fim de 5 anos. Também as indicações desta técnica são restritas.


2 - Tratamento cirúrgico dos cálculos da vesícula:
        Colecistectomia: A primeira colecistectomia foi feita em 1882. Seria um erro tirar os cálculos e deixar a vesícula. Pouco tempo depois a vesícula tinha novamente cálculos.  Por isso o cirurgião quer utilize a técnica clássica quer utilize a recente técnica laparoscópica ( realizada em Portugal desde 1991 ) faz sempre uma colecistectomia - tira a vesícula com as pedras.
        A vesícula é indispensável para o organismo?: Não. Depois de tirada a vesícula os canais biliares adaptam-se e o esfíncter de Oddi regula a saída da bílis para o intestino. Pode viver-se, sem vesícula, sem que isso traga qualquer inconveniente.

Complicações dos cálculos da vesícula ( Colecistite - Coledocolitiase)

Na colecistite aguda a dor pode ser acompanhada de náuseas e vómitos. A análise ao sangue mostra um aumento dos glóbulos brancos. A colecistite aguda sem ser causada por cálculos ( Colecistite Acalculosa ) pode acontecer mas é pouco frequente.
     Quando o cálculo atravessa o canal cístico e atinge o colédoco ( coledocolitiase ) pode não causar sintomas, pode causar dor, pode provocar icterícia e, se houver evolução para infecção ( colangite ) aparece febre. O cálculo também pode ficar livre no colédoco, sem ficar encravado, e causar icterícia intermitente. Mas o cálculo também pode atravessar o colédoco e atingir o intestino delgado  sem causaralterações, ou causar apenas

 

 

 

 

 ligeiros sintomas e ligeiras alterações bioquímicas, ou pode causar pancreatite ou, pode até acontecer que o cálculo depois de passar o colédoco vá obstruir o intestino delgado ou saia livremente pelo ânus. Compreende-se do que fica dito que, é possível, a um cálculo que estava na vesícula desaparecer sem dar-mos por isso: atravessou o cístico, o colédoco, entra no intestino e sai com as fezes. Alguns "chás miraculosos" é assim que "desfazem" miraculosamente os cálculos!!!

Tratamento das complicações da litiase:

     Colecistite aguda - o ideal é realizar a operação durante o internamento hospitalar e não guardar para depois.

    Colecistite crónica com cólica biliar típica.
   
    Coledocolitiase -   CPRE e esfincterotomia:
   A esfincterotomia foi introduzida em 1974 e tornou-se no método de escolha da litíase  da via biliar principal ( colédoco ).

Se o doente tem cálculos na vesícula e no colédoco faz-se esfincterotomia e depois colecistectomia. 

A CPRE e esfincterotomia é realizada há anos no Serviço de Gastrenterologia do Hospital Distrital de Faro por médicos e enfermeiros treinados nesta técnica.

 

Como se faz o diagnóstico da litiase ?

A ecografia ( ultra-sonografia ) é a técnica mais utilizada no diagnóstico da litíase das vias biliares e é particularmente eficaz na litíase da vesícula com uma acuidade superior a 95%. Na litíase do colédoco a TAC é o melhor método.
    A Colecistografia oral tem hoje indicações limitadas.
Além das técnicas de imagem as análises ao sangue são indispensáveis na clarificação do diagnóstico.

Como se manifesta a cálculose da vesícula e das vias biliares ?

Na imagem, ao lado, observam-se em esquema as três situações mais frequentes associadas à litíase da vesícula: 

1 - a vesícula tem pedras mas estas não causam sintomas ( 85% dos casos ).

 2 - a pedra encrava no cístico e causa dor - cólica biliar. 

3 - a pedra encravada no cístico causa inflamação da vesícula - :colecistite aguda.


            Na maior parte dos casos a litíase da vesícula é descoberta por acaso, porque se fez uma ecografia motivada por sintomas que nada têm a ver com a vesícula:
- porque se tem azia ou regurgitação causada pela Doença do Refluxo Gastro-esofágico
- porque se tem dificuldade em fazer a digestão ou náuseas ou vómitos ou dor do estômago ou enfartamento causados pela Dispepsia Funcional
- porque se tem dor na parte alta do abdómen causada por úlcera do estômago ou úlcera duodeno
- porque se tem dor no abdómen ou distensão ou diarreia ou obstipação relacionada com o Síndrome do Intestino Irritável. 
     Quando a ecografia feita por estes motivos mostra pedras na vesícula e é indevidamente operada, os sintomas geralmente reaparecem depois da operação porque, a causa dos sintomas,era uma doença do esófago ou do estômago ou do intestino e não as pedras da vesícula. 
      cólica biliar geralmente localiza-se na parte alta e direita do abdómen e persiste durante algumas horas. A dor continua e diária na parte alta do abdómen é, pouco provável, que seja causada pela litíase.
    

LITÍASE DA VESÍCULA E VIAS BILIARES

A ecografia mostra que entre 10 a 15% da população mundial tem pedras na vesícula (litíase da vesícula e calculose da vesícula são maneiras diferentes de dizer a mesma coisa, litus em latim significa rocha e calculus em latim significa pedra pequena). 
        Cerca de 85% das pessoas com pedras na vesícula não têm sintomas ( litíase assintomática ) e não necessitam de tratamento. Se as pedras causarem cólicas repetidas a vesícula com as pedras deve ser tirada pelo cirurgião. Esta cirurgia chama-se colecistectomia.

       Por vezes, a vesícula com cálculos inflama (colecistite aguda) e a cirurgia pode ter que ser feita de urgência. Se a pedra sai da vesícula e se encrava no canal colédoco dá origem a uma coledocolitiase que pode causar  pancreatite ou colangite. 

domingo, 18 de janeiro de 2009

Confira os exames realizados para avaliar o fígado e mensurar as funções hepáticas:

Exame: Fosfatase alcalinaO que mede: uma enzima produzida pelo fígado, ossos e placenta, liberada na corrente sangüínea durante uma lesão ou durante atividades normais como o crescimento ósseo ou a gravidezO que pode indicar: obstrução do ducto biliar, lesão hepática e alguns cânceres

Exame: Alanina transaminase (ALT)O que mede: enzima produzida pelo fígado, liberada na corrente sangüínea quando ocorre lesão de células hepáticasO que pode indicar: lesão celular hepática, como hepatite

Exame: Aspartato transaminase (AST)O que mede: enzima que surge no sangue quando ocorre uma lesão hepática, cardíaca, muscular ou cerebralO que pode indicar: lesão hepática, cardíaca, muscular ou cerebral

Exame: BilirrubinaO que mede: a presença desse componente que faz parte da bileO que pode indicar: obstrução do fluxo da bile, lesão hepática, destruição excessiva de glóbulos vermelhos (a partir dos quais a bilirrubina é formada)

Exame: Gamaglutamil transpeptidase (Gama GT)O que mede: enzima produzida pelo fígado, pâncreas e rins, presente no sangue quando há lesão nesses órgãosO que pode indicar: a presença de alguma lesão orgânica, intoxicação por drogas, medicamentos, abuso de álcool, doenças do pâncreas

Exame: Desidrogenase lácticaO que mede: enzima liberada no sangue quando há lesão em determinados órgãosO que pode indicar: lesão hepática, cardíaca, pulmonar ou cerebral e destruição excessiva de glóbulos vermelhos

Exame: NucleotidaseO que mede: enzima presente apenas no fígado que é liberada na presença de lesão hepática. O que pode indicar: obstrução do ducto biliar ou comprometimento do fluxo biliar

Exame: AlbuminaO que mede: proteína produzida pelo fígado e normalmente liberada no sangue. Uma das funções da albumina é reter líquido no interior dos vasos sangüíneosO que pode indicar: lesão hepática

Exame: AlfafetoproteínaO que mede: proteína produzida pelo fígado e testículos do fetoO que pode indicar: hepatite grave ou câncer do fígado ou dos testículos

Exame: Tempo de protrombinaO que mede: tempo necessário para que o sangue coagule (a coagulação requer vitamina K e substâncias sintetizadas pelo fígado)O que pode indicar: lesão hepática ou deficiência da absorção de vitamina K causada por uma carência de bile