segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

OPERAR OU NÃO OPERAR ? EIS A QUESTÃO

Antes de qualquer coisa, se você tem alguma dúvida sobre o que será da sua vida sexual depois da cirurgia, leia aqui SEXO no pós cirúrgico.

Sempre trabalhadora e silenciosa, a vesícula é onde fica armazenada a bílis, um líquido esverdeado, amargo e viscoso, secretado pelo fígado e que, por meio de sistema próprio de canais, é levado ao duodeno, participando, de modo importante, da digestão. Mas, às vezes, por uma disfunção orgânica, ocorre uma alteração na fabricação da bílis, precipitando a formação de cristais, que, pouco a pouco, vão aumentando de tamanho e dão origem aos chamados cálculos biliares. A maioria das pessoas que têm cálculos não apresenta sintomas. Apesar de a cirurgia laparoscópica ser muito disseminada, ela só é indicada em determinados casos. Qual é a evolução dos cálculos biliares assintomáticos? A freqüência dos sintomas e complicações dos cálculos biliares descobertos por acaso é relativamente pequena. De modo geral, quem tem cálculo biliar nunca apresentará sintomas ou complicações decorrentes de cálculos assintomáticos na vesícula biliar. Mesmo assim, vários pesquisadores vêm tentando estabelecer quais pacientes poderiam apresentar problemas biliares ao longo de sua vida. Até onde se sabe, não parece haver relação entre sintomas e idade, sexo e número de cálculos. Portanto, até o momento, há o consenso de que a evolução dos cálculos que não apresentam sintomas é benigna e não requer intervenção.

Qual é a evolução dos cálculos biliares sintomáticos? Por outro lado, uma vez que os cálculos causam sintomas típicos de doença biliar, o risco de persistência destes problemas é relativamente alto. Além disso, a maioria das complicações da doença calculosa biliar é precedida de um ataque de cólica biliar. Portanto, uma vez que o paciente tenha apresentado cólica biliar, a tendência é que estes episódios se repitam até culminarem em alguma complicação, caso nada seja feito. Como a cólica biliar se manifesta? A principal queixa dos pacientes que apresentam sintomas é a cólica biliar. A maioria dos clínicos concorda que a cólica biliar - o sintoma mais característico do cálculo de vesícula - não é um nome adequado, pois a dor não é do tipo cólica. Ao contrário, é uma dor contínua e muito intensa na parte superior do abdômen, e durante a qual se alternam períodos de piora e de melhora. Esta dor dura de 15 minutos até horas e é comumente acompanhada de náuseas e vômitos. Evolui, freqüentemente, sem fatores precipitantes. O intervalo entre os episódios pode variar de dias a meses ou até anos, e, raramente, sintomas diários podem ser atribuídos aos cálculos de vesícula. A cólica biliar deve ser diferenciada de sintomas inespecíficos que caracterizam a dispepsia funcional. Gases, azia, desconforto abdominal, intolerância a alimentos gordurosos são queixas freqüentes nos consultórios. Entretanto, ocorrem tanto em pacientes com cálculos quanto em pacientes sem cálculos de vesícula. Esta diferenciação é fundamental para o sucesso do tratamento, já que este só é indicado para a cólica biliar. No episódio de cólica biliar sem complicações não são detectadas alterações nos exames laboratoriais. O principal exame para confirmar o diagnóstico de cálculo na vesícula é a ultra-sonografia abdominal. Quais as principais complicações do cálculo biliar? Quando o quadro persiste por mais de seis horas, a suspeita de colecistite aguda deve ser afastada. A maioria dos pacientes com colecistite aguda tem episódios prévios de cólica biliar.
A dor da colecistite aguda é mais prolongada, pode se localizar mais precisamente sobre o lado direito do abdômen superior e se associa à febre. Na presença de colecistite aguda, a parede da vesícula biliar encontra-se espessada no exame de ultra-som. Uma vez que a vesícula torna-se inflamada, sinais de infecção e elevação das enzimas hepáticas aparecem nos exames de sangue. Em alguns pacientes, os cálculos podem escapar da vesícula. Se forem pequenos, podem passar direto dos canais biliares para o intestino, saindo nas fezes. Se forem um pouco maiores, podem se alojar nos canais biliares, causando complicações, como icterícia, colangite ou pancreatite. A obstrução da passagem da bílis resulta em icterícia (cor amarelada da pele e da parte branca dos olhos) e coceira. Cálculos no canal biliar principal são freqüentemente associados à infecção, resultando no grave quadro de colangite aguda, que se caracteriza por cólica biliar, icterícia, febre e calafrios, necessitando de tratamento urgente. A pancreatite aguda (inflamação do pâncreas) também pode ser causada pela passagem de cálculos pelo canal biliar. Alguns especialistas recomendam a retirada da vesícula com paredes calcificadas (também chamada vesícula em porcelana) pelo risco de desenvolvimento de câncer de vesícula. Embora cálculos grandes (maiores que 3 cm) possam ser associados a câncer de vesícula, a sua retirada profilática ainda é controversa. Qual a melhor opção terapêutica? Há o consenso de que cálculos assintomáticos não devem ser tratados. Apenas os cálculos sintomáticos ou com complicações e a vesícula calcificada devem ser tratados. As opções incluem a cirurgia (colecistectomia), a dissolução ou fragmentação dos cálculos. A colecistectomia é o único tratamento definitivo. É uma cirurgia simples e segura, e indicada para a maioria dos pacientes com cálculos. Atualmente, a colecistectomia por via laparoscópica facilitou o procedimento com um menor tempo de internação, menor número de complicações e retorno mais rápido do paciente para a sua rotina. É por esta razão que a colecistectomia passou a ser escolhida pela maioria dos pacientes com cálculos de vesícula. Entretanto, em cerca de 5% dos casos e na presença de complicações, a colecistectomia convencional pode ser uma opção melhor. O tratamento não-cirúrgico é reservado aos pacientes que não querem se submeter à cirurgia ou que tenham um risco cirúrgico muito alto. É importante ressaltar que tanto a dissolução quanto a fragmentação dos cálculos não são procedimentos definitivos. Como a vesícula não é removida, os cálculos podem, com o passar do tempo, reaparecer. Os cálculos presentes nos canais biliares podem ser removidos através de um exame endoscópico, chamado colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER). Este exame pode ser realizado antes, durante ou depois da colecistectomia. Os sintomas podem persistir após a colecistectomia?

A persistência de sintomas após a colecistectomia deve ser observada e discutida com os pacientes antes de submetê-los à cirurgia. Muitos médicos costumam indicar a colecistectomia ante a ocorrência de sintomas inespecíficos, como intolerância a alimentos gordurosos, gases, eructação, azia, náuseas. Embora alguns pacientes possam melhorar destes sintomas após a cirurgia, vários estudos demonstraram que estes podem estar presentes na presença ou na ausência de cálculos biliares, e, portanto, não são específicos da doença biliar. Realizar uma colecistectomia apenas para ver se estes sintomas melhoram não é recomendado. Além disso, a colecistectomia não é um procedimento inócuo, podendo levar a outros sintomas como a diarréia pós-colecistectomia. Pelo grande espectro de apresentação clínica, pela possibilidade de melhora de alguns pacientes e pela facilidade proporcionada pela colecistectomia laparoscópica, a cirurgia poderia até ocasionalmente ser indicada em pacientes com este tipo de sintomas, desde que estes sejam intoleráveis, tenham investigação negativa para outras causas, ou o assunto tenha sido discutido previamente com o paciente e o mesmo tenha aceitado a possibilidade dos sintomas não serem aliviados pela cirurgia.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Pedra na vesícula: porque esse mal atingem principalmente as mulheres ?

O mal da pedra na vesícula, também conhecido como cálculo biliar, atinge principalmente as mulheres por questões hormonais, mas não é exclusividade do sexo frágil. A proporção é de quatro mulheres para cada homem na faixa etária reprodutiva, mas com a idade, esta proporção vai diminuindo, chegando a quase igualar no idoso. Embora não se saiba com certeza quais são as causas das pedras na vesícula, o certo é que são mais frequentes em mulheres com mais de 40 anos, que tiveram muitos filhos, com excesso de peso e diabéticas.

Na opinião do cirurgião Eduardo Akaishi, as pedras que se depositam na vesícula normalmente são formadas pela desproporção dos componentes da bile (líquido produzido pelo fígado, que auxilia na digestão dos alimentos, principalmente dos gordurosos) como o colesterol, fosfolipídeos e sais biliares.

"Há dois tipos de pedras: pigmentadas (bilirrubinas, de coloração negra) e as de colesterol (coloração amarelada), que são mais comuns, manifestando-se em cerca de 80% dos casos. Apesar disso, é importante ressaltar que a formação do cálculo de colesterol não tem nenhuma ligação com as taxas de colesterol no sangue" explica Akaishi.

A maioria dos portadores da pedra na vesícula não faz idéia de que possui o problema, pois 80% dos doentes não têm nenhum tipo de sintoma. Já os outros 20% podem apresentar dor, vômito e icterícia (pele e olhos amarelados como na hepatite). "É importante esclarecer que a ingestão de alimentos gordurosos pode desencadear as crises dolorosas em quem é portador de pedra na vesícula, mas não tem nenhuma influência na formação das pedras", esclarece Akaishi.

Alguns fatores favorecem a formação de pedras como o excesso de peso e de calorias ingeridas, predisposição genética, idade, paridade, longos períodos de jejum e pessoas que passaram por cirurgia do intestino ou estômago.

"O tratamento pode ser cirúrgico ou com medicamentos que ajudam a dissolver as pedras, sendo o último procedimento atualmente em desuso pela pouca eficiência", afirma o cirurgião. Segundo Akaishi, a melhor forma de tratamento é a cirurgia em que a vesícula é retirada junto com as pedras. "O procedimento é rápido, varia de 30 a 60 minutos, e no outro dia o paciente tem alta hospitalar. O único cuidado nos primeiros dias é com a alimentação que deve ser controlada com refeições leves, pois o aparelho digestivo acabou de passar por uma cirurgia", explica Akaishi.

É importante lembrar que, embora seja rara, o câncer de vesícula biliar pode ocorrer em pacientes com cálculos. Não há comprovação científica de que as pedras possam induzir ao câncer. Então, quando se retira a vesícula é importante observar o exame microscópico da vesícula para assegurar que não existe um câncer já instalado.

Mesmo com o tratamento avançado, o melhor é prevenir. "Cuidar-se para não exceder o peso, evitar longos períodos de jejum, consultar um especialista após os 40 anos, principalmente se há casos de pedra na vesícula na família e realizar exames de ultrassonografia abdominal sempre que necessário, já é um grande passo para a prevenção", finaliza Eduardo Akaishi.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Conheça sua Vesícula

A vesícula biliar é um órgão oco, com formato de pêra, preso à superfície inferior do fígado e que desemboca por meio do ducto cístico no colédoco ou ducto hepático comum. A parede da vesícula apresenta-se constituída por quatro camadas diferentes. Uma camada mucosa, constituída por epitélio prismático simples e lâmina própria. Uma camada de músculo liso. Uma camada bastante desenvolvida de tecido conjuntivo perimuscular; e uma camada adventícia, na parte da vesícula presa ao fígado e serosa no restante da vesícula. A função da vesícula é acumular bile produzida pelo fígado; a bile armazenada na vesícula passa por um processo de concentração pois as células da camada mucosa absorvem a água, concentrando a bile de 55 a 100 vezes. Este processo se dá devido a um transporte ativo de sódio, sendo a água transportada passivamente pelo gradiente osmótico. A água e o cloreto de sódio absorvidos entram pela superfície apical das células epiteliais e fluem para os espaços extracelulares dos lados e da base das células, depois para o tecido conjuntivo e para os vasos sangüíneos e linfáticos. A contração da musculatura lisa da vesícula biliar é severamente controlada pela ação do hormônio colecistocinina, elaborado na mucosa intestinal, que promove o lançamento da bile na luz do duodeno. A secreção total de bile é de aproximadamente 700 a 1. 200ml, e o volume máximo da vesícula é de apenas 30 a 60 ml. No obstante, a secreção biliar de até 12 horas pode ser armazenada na vesícula biliar, pois a água, o sódio, o cloreto e a maioria dos outros pequenos eletrólitos são absorvidos continuamente pela mucosa vesicular, diminuindo o volume total da bile e, conseqüentemente, concentrando os outros elementos. O esvaziamento da vesícula biliar só acontece se o esfíncter que regula a passagem do ducto colédoco ao duodeno, o esfíncter de Oddi, estiver relaxado, e se a musculatura lisa da vesícula se contrair gerando a força necessária para deslocar a bile ao longo do duto colédoco. O principal estímulo para o esvaziamento da vesícula biliar é a liberação do hormônio colecistocinina. Este hormônio é liberado pela mucosa intestinal, especialmente pelas regiões superiores do intestino delgado, na presença de gorduras no alimento que penetra no intestino. A coleistocinina secretada é absorvida pelo sangue e ao passar pela vesícula biliar produz contrações específicas do músculo vesicular, essas contrações criam a pressão que força a bile para o duodeno. Quando não existe gordura na refeição, a vesícula esvazia-se precariamente; porém quando a quantidade de gordura é suficiente a vesícula esvazia seu conteúdo em uma hora.

sábado, 29 de novembro de 2008

Porque se formam as pedras dentro da vesícula ?

A maior parte ( 75% ) dos cálculos são constituídos por colesterol e são transparentes ao Rx, uma minoria são constituídos por bilirrubinato de cálcio e são opacos ao Rx. A alteração do balanço entre os três principais constituintes da bílis – colesterol, fosfolípidos e sais biliares – leva à precipitação de cristais de colesterol que proporcionam o núcleo para a formação de cálculos na vesícula. Outros factores como alterações do esvaziamento da vesícula e factores genéticos podem precipitar a formação de cálculos. A importância dos factores genéticos é posta em evidência nos Índios Pimma dos EUA: aos 25 anos de idade 75% das mulheres têm cálculos na vesícula.

domingo, 23 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O que a nutrição tem a ver com o fígado?

A nutrição e o fígado estão inter-relacionados de diversas formas. Algumas funções são bem conhecidas, mas outras não. Na medida em que tudo que comemos, respiramos e absorvemos pela pele deve ser “refinado e desintoxicado” pelo fígado, especial atenção à nutrição e à dieta podem ajudar a manter o fígado sadio. Em algumas doenças hepáticas em especial, a nutrição torna-se um fator consideravelmente mais importante.

Como controlar a Bile

É bom que se saiba que o local do tubo digestivo onde ocorre a digestão de uma maior variedade de nutrientes é o intestino delgado. O quimo fica, aí, sujeito à ação de importantes sucos digestivos (suco pancreático e suco intestinal) e, ainda, da bile. 
A progressão dos alimentos ao longo do intestino é devida aos movimentos peristálticos, ocasionados pelas contrações das fibras musculares das paredes deste órgão. 
Entretanto, o suco pancreático, alcalino, produzido pelo pâncreas, é lançado no duodeno através de canais. Deste suco fazem parte diversas enzimas, entre as quais a tripsina, a amilase, a maltase, e a lipase pancreática. A figura seguinte pretende esquematizar a morfologia deste órgão secretor: 

A digestão completa-se por ação das enzimas sacarase, maltase, lactase, lipase, amilase e pepsina, existentes no suco intestinal, que é secretado pelas glândulas que revestem o intestino. 
É de salientar a ação da bile na digestão intestinal que, embora não provocando transformações alimentares, facilita a digestão. Além da ação antissética, tem por função diluir o conteúdo intestinal, reduzindo a tensão superficial das gorduras, emulsionando-as, para posteriormente serem digeridas pela lipase pancreática e intestinal. É uma substância alcalina, produzida continuamente no fígado, com sabor amargo, de cor amarelo-ouro esverdeada, permitindo a neutralização do quimo. A figura ao lado representa esquematicamente o fígado de um ser humano: 

Depois de concluída a digestão intestinal, a massa alimentar fica reduzida a uma pasta semi-líquida de aspecto leitoso, o quilo, formado especialmente por água, sais minerais, glicose, glicerina, ácidos graxos e aminoácidos, prontos para serem absorvidos. 
No intestino grosso ocorre ainda a digestão, com intervenção de enzimas bacterianas, sendo alguns dos metabólitos resultantes dessa digestão absorvidos através da sua parede. Por outro lado, os materiais não digeridos são concentrados (porque ocorre a absorção de água) e acumulados, até a defecação.

domingo, 9 de novembro de 2008

LIMPEZA E CURA DO FÍGADO E DA VESÍCULA

Este consagrado método foi retirado do livro "A cura para todas as enfermidades", da Dra. Hulda Clark.


Esta limpeza é séria, funciona e deve ser seguida à risca para que o resultado seja alcançado com sucesso. Ela limpa o fígado e a vesícula e pode evitar a retirada cirúrgica da vesícula biliar.
Eis alguns sintomas de quem tem problemas na vesícula ou no fígado:
Dificuldade para digerir comidas oleosas.


Sono e/ou peso após as refeições com comidas que contêm gordura (carne, pequi, fritura, cozidos com óleo, abacate, etc.).


Mau humor e irritabilidade freqüentes.


Manutenção de uma alta taxa de glóbulos brancos (os leucócitos, entre eles os eritrócitos, linfócitos e neutrófilos).


Febre interna freqüente.


Sistema imunológico deficiente contra infecções.


Baixa capacidade de proteção do corpo.


Retorno de sintomas de doenças.


A limpeza é recomendada para casos clínicos hepáticos envolvendo o fígado ou a vesícula, fígado "gordo", síndrome do intestino irritado, inflamação dos intestinos, colite, intolerância a alimentos, dificuldades digestivas e outros relacionados ao sistema digestivo inferior.


É comum muitas pessoas, incluindo crianças, terem pequenas pedras nos finos dutos do fígado e também armazenadas na vesícula. Algumas desenvolvem alergias ou reações na pele e outras não apresentam quaisquer sintomas. Quando a vesícula é examinada com Raio-X ou outros aparelhos nada é visto, pois na maioria das vezes essas pedras não estão na vesícula e também porque os equipamentos não conseguem detectar corpos muito pequenos ou que não sejam compostos de cálcio.


Existem mais de meia dúzia de variedades de pedras biliares, e a maioria tem cristais de colesterol como núcleo. No núcleo de cada pedra há um aglomerado de bactérias, de acordo com cientistas.


Com as pedras se acumulando nos dutos, a pressão anterior no fígado se eleva e faz com que ele entregue menos bile e com que possa haver vazamento de bilirrubina para a corrente sanguínea. Com menos bile sendo entregue aos intestinos, menos colesterol deixa o corpo e os níveis de colesterol passam a se elevar bastante.


Além disso, essas pedras são porosas e as bactérias, vírus e parasitas que passam normalmente pelo fígado podem se aderir às paredes das pedras, formando focos de infecção interna que fornecem ininterruptamente microorganismos nocivos ao corpo.
Nenhuma infecção estomacal como úlceras ou inchaço intestinal pode ser totalmente curada sem remover essas pedras do fígado.


Para melhores resultados e para evitar um mal-estar após o processo, recomenda-se fazer antes a limpeza de parasitas seguida da limpeza dos rins e tratamento de cáries.


Independentemente da limpeza dos rins é importante beber bastante água e suco para que todas as toxinas possam ser expelidas (Dra. Clark recomenda as demais limpezas para um processo integral, mas elas não são pré-requisitos desta).




SEGURANÇA DA LIMPEZA


Esta limpeza é muito segura. A Dra. Hulda Clark se baseou em mais de 500 casos, incluindo pessoas de mais de 70, 80 anos. Nenhuma teve que ir ao hospital ou relatou dores. Mas pode-se sentir um mal-estar por um ou dois dias após a limpeza, embora em cada um destes casos a limpeza de parasitas foi negligenciada. Após a limpeza de pedras da vesícula e do fígado são esperados os seguintes resultados:


Desaparecimento de crises hepáticas.


Desaparecimento de alergias, dores nos ombros, nas partes superiores dos braços e nas costas, a cada limpeza.


Aumento da energia para o dia-a-dia.


Melhora da digestão.


Melhora da saúde como um todo, já que a boa digestão é a base da boa saúde.


PREPARAÇÃO PARA A LIMPEZA


Sal-amargo (ou sulfato de magnésio, sal de epsom ou MgSO4 + 7H2O) - 4 colheres de sopa (60 g)


Água mineral (ou água pura) - 3 copos (750 ml)


Azeite de oliva (extravirgem, primeira pressão a frio) - ½ copo (125 ml)


Limão fresco (qualquer tipo de limão, de preferência orgânico, ou grapefruit) - de 2 a 4 grandes (o suficiente para encher 2/3 de copo com suco, uns 180 ml)


Canudo para ajudar a tomar o óleo.
Observação: É melhor lavar os limões antes duas vezes com água quente e secá-los a cada vez.


Escolha um dia como sábado para a limpeza para descansar no dia seguinte. Não tome qualquer remédio, vitaminas ou pílulas sem os quais você possa ficar, pois eles podem atrapalhar o processo de limpeza. Se estiver fazendo a limpeza de parasitas, pare 1 dia antes. É importante salientar que não se aconselha fazer a limpeza enquanto o estado de enfermidade estiver muito agudo.




PARTE 1 – CAFÉ DA MANHÃ


Sugestões: chás (menos de mate, preto, chocolate e café), evite ingerir pães (nem bolo nem biscoito, porque contêm óleo), sucos de vegetais, de verduras ou legumes e mel. Isso fará com que a bile se acumule e aumente a pressão anterior (atrás), o que favorece a limpeza porque mais pressão significa empurrar mais pedras para fora. Também mais bile descerá à vesícula e nela se acumulará.




PARTE 2 – ALMOÇO


Faça uma comida leve, livre de qualquer gordura – não coma leite, coalhada, ovos, carnes (por causa do colesterol), azeite, manteiga, queijos, margarinas, abacate, patês, requeijão, castanhas, nozes, amêndoas, etc. – e evite proteínas e produtos que contenham cafeína (café, chá, etc.). Sugestão: a mesma acima.




PARTE 3 – PAUSA DE INGESTÃO


Às 14 horas pare de comer ou beber. Se você quebrar esta regra poderá se sentir muito mal mais tarde. Prepare nessa hora o sal-amargo:


Misture bem quatro colheres de sopa de sal-amargo (todo o recomendado) e os três copos de água (750 ml) em uma jarra. Distribua todo o conteúdo em 4 copos e coloque na geladeira.


Nota: Você pode acrescentar vitamina C em pó à água ou substituir a água por suco puro de limão, de maçã ou de grapefruit para melhorar o gosto.




PARTE 4 – PRIMEIRO COPO


Às 18 horas, beba o copo 1 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Se já não estiverem, deixe os limões (ou grapefruit) e o azeite fora da geladeira para ficarem à temperatura ambiente.


IMPORTANTE: Você pode ir ao banheiro a qualquer hora que tiver vontade, menos durante o repouso (após beber o óleo com limão).




PARTE 5 – SEGUNDO COPO


Às 20 horas, beba o copo 2 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca. Mesmo não tendo comido desde as 14 horas, você não sentirá fome. Já é hora de se preparar para dormir. Coloque tudo o que você precisa por perto porque o tempo com que os próximos passos são executados é fundamental para o sucesso da limpeza.




PARTE 6 – PREPARANDO O COPO DE ÓLEO E LIMÃO


Às 21h45 ou um pouco antes, separe meio copo de azeite de oliva (125 ml) e esprema os limões (ou grapefruit) até encher ¾ de outro copo, removendo a polpa com um garfo ou passando por uma peneira ou coador. Deve restar pelo menos ½ copo. Misture o suco espremido com o azeite. Coloque em uma jarra ou recipiente fechado (ou no liquidificador ou mixer de mão), tampe e chacoalhe bastante para misturar bem. Note que só o suco de grapefruit permite que a mistura fique homogênea. Portanto, talvez seja preciso mexer bem antes de beber a mistura. Agora vá ao banheiro uma ou mais vezes, mesmo que atrase a hora de tomar o óleo (às 22h), mas não passe mais de quinze minutos das 22 horas.




PARTE 7 – BEBENDO O ÓLEO


Às 22 horas, tome toda a mistura de óleo e limão.


ATENÇÃO: Você deve beber o óleo estando em pé, não deitado.


Dicas para beber o óleo


Se tiver dificuldade para beber o azeite com limão (e terá que beber até a última gota), use alguns artifícios: bata no liquidificador ou mixer de mão para misturar bem; use um canudo para evitar que o líquido passe pelas papilas gustativas; tome mais devagar (não passe de 5 minutos para tomar tudo; pessoas mais idosas ou doentes podem estender até 15 minutos); alterne alguns goles com um pouco de mel.


IMPORTANTE: Não vá ao banheiro durante o repouso (até 1 hora e meia após beber o óleo com limão).


Deite-se imediatamente após beber o óleo. O quanto antes você deitar mais pedras sairão. Ao terminar de beber, dirija-se para a cama e deite na posição de costas e com a cabeça alta no travesseiro. Se não fizer isso poderá não expelir as pedras. Portanto, esqueça a cozinha e atenha-se ao dormir. Tente pensar sobre o que está acontecendo no fígado. Você poderá sentir as pedras caminhando pelos dutos biliares, mas sem dor porque as válvulas da vesícula e dos dutos biliares estarão abertas, graças ao sal-amargo.


Tente ficar completamente parado na mesma posição (de costas) pelo menos por 1 hora (melhor se forem 2 horas imóvel). Esvaziar a mente e dormir é o melhor a fazer agora.




PARTE 8 – O DIA SEGUINTE E O TERCEIRO COPO


Ao despertar, tome o copo 3 de sal-amargo, mas não antes das 6 horas da manhã. Se você tiver alguma indigestão ou náusea ao acordar, aguarde até que passe, antes de beber. Depois de beber, pode voltar para a cama.




PARTE 9 – QUARTO E ÚLTIMO COPO


Duas horas depois de tomar o terceiro, beba o copo 4 do sal-amargo. Se quiser, volte para a cama.




PARTE 10 – COMER


Duas horas depois da última dose de sal-amargo, pode comer novamente. Comece com suco de frutas ou um copo de clorofila. Depois de 2 horas, pode comer comida normal, mas prefira alimentos leves, de fácil digestão e com pouco ou nenhum tempero (principalmente condimentos). Você deverá se sentir restabelecido ao fim da tarde.


Nota: Alimentos bem leves são aconselháveis durante este dia. Afinal, quase todo o percurso dos intestinos (uns 5 a 7 metros) terá se esvaziado durante a limpeza.




COMO SABER SE A LIMPEZA DEU RESULTADO?


Espere por uma leve diarréia logo pela manha (talvez não imediatamente após acordar). Ela é necessária para que as pedras que desceram da vesícula possam ser expelidas para fora do corpo.


Pode-se usar uma lanterna para ver as pedras no vaso. Procure pela esverdeada, pois ela é prova de pedra biliar genuína - e não resíduos de comida. Só a bile do fígado é verde como uma ervilha. O verde pode estar bem claro ou mais escuro (pedras formadas há mais tempo).


Se quiser ver melhor as pedras, coloque algum tipo de peneira de furos maiores (grossa) no vaso (acima da água). A diarréia fará com que as fezes passem diluídas pelos furos e as pedras ficarão na peneira.


MAS É IMPORTANTE NÃO HAVER CONTATO COM AS FEZES PARA NÃO OCORRER NENHUMA CONTAMINAÇÃO! USE A PENEIRA SOMENTE SE TIVER CURIOSIDADE.


O melhor é visualizar e descartar o quanto antes, pois as pedras geralmente estão contaminadas por bactérias, microorganismos nocivos e até vermes. Não adianta usar luvas ou "proteção" porque alguns são menores que os poros da luva e entram novamente no organismo pela pele.


Geralmente, para que a pessoa se livre completamente de alergias, bursite e dores na parte superior das costas, cerca de 2 mil pedras terão que ser expelidas. Mas esse número de pedras é o resultado da soma de algumas limpezas seguidas. A primeira limpeza talvez livre a pessoa de alguns sintomas por poucos dias, mas assim que as pedras da parte anterior do fígado começarem a descer para frente os sintomas retornam.


Pode-se repetir a limpeza com intervalos de 2 semanas, pelo menos (sugerimos 20 dias a 1 mês). Nunca faça a limpeza quando estiver doente.


São esperadas de 50 a 200 pedras ou cristais por evacuação.


Este procedimento contradiz vários pontos de vista médico. Acredita-se que as pedras biliares são formadas na vesícula biliar, não no fígado. Pensa-se que são algumas e não milhares. Os médicos não as ligam às dores além daquelas que atingem a vesícula. E é fácil compreender isso: quando a dor aguda aparece, várias pedras já estão na vesícula e são grandes e suficientemente calcificadas para serem vistas nos raios-X e, claro, já causaram inflamações lá. Quando a vesícula é retirada, as dores se vão, mas outros sintomas, como bursite e outras dores e problemas digestivos, continuam.

domingo, 2 de novembro de 2008

Beber café pode diminuir a incidência de cálculo biliar em mulheres

Os famosos e indesejados cálculos biliares são massas sólidas formadas por colesterol, sais de cálcio ou bile que se formam na vesícula biliar, que armazena a bile do fígado. Pequenos cálculos podem não apresentar sintomas, mas os maiores tendem a bloquear a entrada da vesícula biliar, causando dor e inflamação. As mulheres têm um risco duas vezes maior de desenvolver cálculos biliares do que os homens.

Agora ,um estudo feito por cientistas e médicos americanos na cidade de Boston,nos Estados Unidos, mostrou que mulheres que ingeriam café com regularidade,reduziram em até 25% as chances de desenvolverem a doença. Isso se daria, porque a cafeína teria o poder de impedir o desenvolvimento dos grandes cálculos biliares,que são responsáveis pelos casos mais graves, que levam às intervenções cirúrgicas.

O que comprovaria essa particularidade, seria o fato de que no estudo feito, mulheres que beberam café descafeinado não apresentaram redução da probabilidade do aparecimento do cálculo biliar.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pedra na vesícula e seus terríveis incômodos


O nome é pouco conhecido: colelitíase. Muitas pessoas podem estranhar se souberem que esta doença afeta incríveis 20% da população.

No entanto, ao conhecerem seus apelidos: pedra na vesícula ou cálculos biliares, lembrarão de imediato.

É que o distúrbio é responsável por boa parte dos atendimentos nos consultórios de doenças digestivas.

Muito embora o tratamento do problema dependa necessariamente da realização de uma operação de retirada da vesícula, modernas técnicas cirúrgicas tornam essa uma medida bastante simples.

A vesícula é um dos órgãos que compõem o aparelho digestivo do corpo humano. Ele tem a função de armazenar a bílis, que é produzido no fígado. “O órgão expulsa a bílis e auxilia na digestão das gorduras, principalmente”, esclarece o cirurgião Mário Toscano.

Por seu lado, a vesícula com cálculo não executa corretamente a sua função excrecional. “Assim que ela é estimulada, esses cálculos começam a se movimentar dentro da vesícula, às vezes são expelidas, promovendo uma inflamação, um processo obstrutivo, causando dor, vontade de vomitar, empachamento e vários outros sintomas”, salienta o médico.

As pedras na vesícula atingem, principalmente, as mulheres por questões hormonais, mas não é exclusividade do sexo frágil. A proporção é de quatro mulheres para cada homem na faixa etária reprodutiva, mas com a idade, esta proporção vai diminuindo, chegando a quase igualar entre os idosos.

Embora não se saiba com certeza quais são as causas do distúrbio, o certo é que são mais freqüentes em mulheres com mais de 40 anos, que tiveram muitos filhos, com excesso de peso e diabéticas.

Alimentos gordurosos

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Akaishi, as pedras que se depositam na vesícula normalmente são formadas pela desproporção dos componentes da bile (líquido produzido pelo fígado, que auxilia na digestão dos alimentos, principalmente dos gordurosos), como o colesterol, fosfolipídeos e sais biliares.

“Há dois tipos de pedras: pigmentadas (bilirrubinas, de coloração negra) e as de colesterol (coloração amarelada), que são mais comuns, manifestando-se em cerca de 80% dos casos”, explica Akaishi, fazendo questão de ressaltar que a formação do cálculo de colesterol não tem nenhuma ligação com as taxas de colesterol no sangue.

A maioria dos portadores da pedra na vesícula não faz idéia de que possui o problema, pois 80% dos doentes não têm nenhum tipo de sintoma. Já os outros 20% podem apresentar dor, vômito e icterícia (pele e olhos amarelados como na hepatite).

“A ingestão de alimentos gordurosos pode desencadear as crises dolorosas em quem é portador de pedra na vesícula, mas não tem nenhuma influência na formação das pedras”, esclarece o especialista.

Alguns fatores favorecem a formação de pedras como o excesso de peso e de calorias ingeridas, predisposição genética, idade, paridade, longos períodos de jejum e pessoas que passaram por cirurgia do intestino ou estômago.

Cirurgias em 90% dos casos

É importante lembrar que, embora seja raro, o câncer de vesícula biliar pode ocorrer em pacientes que sofrem de colelitíase. De acordo com os especialistas, não há comprovação científica de que as pedras possam induzir ao câncer.

Então, quando se retira a vesícula é importante observar o exame microscópico da vesícula para assegurar que não existe nenhum tipo de lesão ou algum tumor já instalado.

“O tratamento pode ser cirúrgico ou com medicamentos que ajudam a dissolver as pedras, sendo o último procedimento atualmente em desuso pela pouca eficiência”, afirma Akaishi. A melhor forma de tratamento é a cirurgia em que a vesícula é retirada junto com as pedras.

O procedimento é rápido, varia de 30 a 60 minutos, e no outro dia o paciente tem alta hospitalar. O único cuidado nos primeiros dias é com a alimentação que deve ser controlada com refeições leves.

Como a vesícula biliar armazena a bile e a joga no intestino somente quando há necessidade, com a sua retirada o próprio fígado se encarrega de enviar o líquido digestivo.

Mesmo com o tratamento avançado, as pessoas podem prevenir as complicações da doença. As principais atitudes são não exceder o peso, evitar longos períodos de jejum, realizar exames de ultra-sonografia abdominal sempre que necessário e consultar um especialista após os 40 anos de idade, principalmente se há casos de pedra na vesícula na família.

Inimigos da vesícula

Alimentos que devem ser consumidos com moderação

>> Carnes gordurosas
>> Queijos amarelos, requeijão, leite integral
>> Biscoitos, pastéis, pães folhados
>> Embutidos, como lingüiça e salames
>> Ovos fritos
>> Manteiga, maionese
>> Amendoim, castanha-do-pará
>> Bebidas alcoólicas

Agora, os amigos

>> Frutas
>> Carnes magras, peixes
>> Alimentos fibrosos
>> Pão e arroz integral
>> Leite desnatado
>> Café, chá, sucos de frutas
>> Mel, Iogurte e coalhada

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tratamento para Pedra na Vesícula

O tratamento do Cálculo Biliar pode ser feito com medicamentos ou por cirurgia, com a retirada da vesícula (colecistectomia). Os medicamentos atuam dissolvendo o cálculo, e podem ser indicados para aqueles pacientes que não apresentam sintomas. Porém, esse tratamento apresenta alguns inconvenientes, como: uso prolongado de medicamento caro; recorrência dos cálculos após a interrupção do uso. Esses fatores, aliados aos ótimos resultados obtidos com a colecistectomia por laparoscopia, têm feito com que a cirurgia seja preferível.

A cirurgia está indicada nos seguintes casos:

• Paciente com sintomas graves o bastante para interferir com sua rotina diária.
• Paciente que apresentou alguma complicação devido à presença dos cálculos.
• Paciente que possui algum fator que aumente seu risco de desenvolvimento de complicações.

A colecistectomia pode ser realizada de duas maneiras:

1. convencional, na qual o cirurgião faz uma incisão no abdome e visualiza diretamente a vesícula;

2. laparoscopia, na qual o cirurgião introduz duas ou três cânulas em pequenas aberturas na parede abdominal, e visualiza a cavidade por meio de um monitor. A via laparoscópica é preferida, pois o resultado estético é melhor, a dor no pós-operatório é mais leve, a duração da internação é menor e o paciente volta mais rápido ao trabalho e a suas atividades habituais.

Outro tratamento que pode ser utilizado é a litotripsia extracorpórea, da mesma forma que utilizada para os cálculos renais. Nessa técnica, aplicam-se ondas de choque na superfície do abdome, dirigidas ao cálculo, com o objetivo de quebrá-lo em pedaços menores que possam ser eliminados. Deve ser utilizada em associação aos medicamentos que dissolvem os cálculos. Porém, as indicações desse tratamento são restritas.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Existe remédio natural para aliviar a dor na crise de pedra na vesicula ????

Evite alimentos ricos em cálcio e gorduras ( frituras, laticínios, margarina e ovos) e q produzam ác.úrico (carne vermelha, fígado, rins,)
Pra tirar os cálculos: Use as ervas Parietária, Quebra-pedra , Cavalinha, Chapéu de couro( para fazer chá), Dente de leão, Serralha (em saladas) e suco de agrião e couve, diluídos em água. Tome os chás como se fossem agua, quanto mais líquido entrando e saindo, a areia (formadora dos cálculos) vai sendo levada junto. Só se tiver cálculos muito grandes, vai precisar de cirurgia, mas agora é feita só por um buraquinho mínimo, para quebrar os calculos c/ultrasom. Boa sorte, e um abraço!

Perguntas : Você tem cálculo biliar ou já extraiu a vesícula?

Sim, eu tinha os cálculos (mais de 30 pedrinhas) a as extraí.

Tudo correu muito bom, tranquilo, não sinto nada, minha vida ficou normal. (ruim era antes, com as fortes dores que sentia)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Dores da Pedra na Vesícula

Frotes cólicas, dor na boca do estômago ou embaixo da costela, do lado direito – sobretudo depois de se alimentar com frituras e alimentos gordurosos –, além de enjôos, são os sintomas que mais acometem quem sofre de cálculos ou possui as chamadas pedras na vesícula. Para entender melhor o problema, é preciso conhecer um pouco do funcionamento, tanto da vesícula quanto do fígado.

Este produz uma substância chamada bile, cuja função básica é a de ajudar na digestão, através da emulsificação da gordura. A bile sai do órgão através de um canal e vai até o intestino. A vesícula fica no meio do caminho deste canal, que vai do fígado ao intestino e serve como um reservatório para a bile.

Quando o organismo necessita dessa bile para auxiliar na digestão, a vesícula se contrai e elimina uma quantidade maior naquele momento. Durante o tempo em que a pessoa está sem se alimentar, o fígado continua a secretar a bile, que vai se acumulando na vesícula. Quando a pessoa se alimenta, esta bile estará bem concentrada, sendo expelida através de uma contração, caindo no intestino na hora em que o alimento – sobretudo a gordura – é ingerido.

Mas afinal o que é o cálculo? Quem esclarece é o médico-chefe do Serviço de Cirurgia-Geral do Hospital Pedro Ernesto, Roberto Garcia. “A bile é um líquido formado por várias substâncias, porém três delas devem existir nas proporções certas. São elas: bilirrubina, sais biliares e colesterol.

Quando o colesterol da bile está mais alto do que as outras duas substâncias, ele se transforma em cristais que se aglomeram e acabam se transformando no que chamamos de cálculos.” O médico explica que estes cálculos são na verdade uma doença da bile. “Caso a pessoa não tenha vesícula, mesmo que o líquido (bile) seja hipersaturado, ou seja, com muita gordura, irá cair diretamente pelo canal no intestino.

Mas quando encontra um reservatório (vesícula), onde fica concentrado durante horas, isto permite que, nas pessoas que possuem uma alteração na bile, se formem pedras dentro da vesícula.” Pessoas mais propensas De acordo com o cirurgião, o problema é muito mais freqüente nas mulheres, em especial nas que estão obesas, têm acima de 40 anos e possuem mais de três filhos.

Um costume que também pode provocar a doença é o de fazer regimes rápidos, que levam a um emagrecimento em curto espaço de tempo, mas em que logo se recupera o peso perdido. “A pessoa resolve passar fome, fica muitas horas em jejum, e não estimula a contração. Caso apresente uma predisposição de problemas na bile, ela vai desenvolver este mal”, esclarece. Tratamento O tratamento consiste em cirurgia, e já é estabelecido há mais de cem anos no Brasil.

No ato cirúrgico, é retirada a vesícula. “Com este procedimento, mesmo que a bile continue com o problema de excesso de colesterol, ela não terá mais o local apropriado para que estes cristais se aglomerem. Então, a retirada da vesícula é o tratamento definitivo. Hoje em dia, o ideal é que se faça a cirurgia através de videolaparoscopia, que já é oferecida em toda a rede pública”, finaliza o cirurgião.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O QUE ACONTECE SE A CIRURGIA NÃO PUDER SER REALIZADA POR VIA LAPAROSCÓPICA?

Em um pequeno número de pacientes o método não é possível de ser realizado. Isto ocorre geralmente devido a dificuldades anatômicas locais inerentes do paciente ou do grau de inflamação que ocorre no local devido a doença da vesícula. Quando o cirurgião resolve converter uma cirurgia em prol da segurança do paciente, não se considera o fato como uma complicação mas sim como julgamento cirúrgico (bom senso). Fatores que podem levar a conversão da cirurgia fechada para aberta incluem obesidade excessiva , história de cirurgia abdominal prévia, sangramento de difícil contensão e outras.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Pancreatite Aguda, terrível consequencia...

Antes de qualquer coisa, se você tem alguma dúvida sobre o que será da sua vida sexual depois da cirurgia, leia aqui SEXO no pós cirúrgico.

A Pancreatite aguda é uma condição resultante da inflamação aguda do pâncreas. A principal função do pâncreas é produzir enzimas digestivas, insulina e glucagon que regulam os níveis de açúcar de sangue.

Na Pancreatite, as enzimas pancreáticas que normalmente são lançadas nos intestinos delgados para ajudar na digestão são ativadas dentro do próprio pâncreas e começam a danificá-lo. Se a crise é grave ou prolongada, ou se ocorrem surtos de pancreatite aguda repetidamente, a lesão permanente do pâncreas pode acontecer e levar a uma condição chamada pancreatite crônica.

As duas causas mais comuns de pancreatite são os cálculos de vesícula biliar e o etilismo (uso abusivo do álcool). Como o canal pancreático, que leva enzimas digestivas do pâncreas para o intestino delgado é comum ao canal da bile, que vem da vesícula biliar e do fígado, os cálculos biliares que entupirem o canal pancreático impedem que as enzimas cheguem ao intestino, ficando acumuladas dentro do fígado e sendo pois ativadas, corroendo o órgão por dentro. Embora a maioria das pessoas que bebem álcool não desenvolva a pancreatite, beber grandes quantidades de álcool pode ativar a pancreatite.

Outros fatores que às vezes podem causar pancreatite incluem:

Trauma abdominal (pancreatite traumática),
Cirurgia abdominal, Medicamentos, incluindo certos antibióticos (metronidazol, sulfa e tetraciclina), diuréticos tiazídicos e estrogênio, Altos níveis de cálcio ou triglicérides no sangue, Algumas infecções, como caxumba ou hepatite viral,
Procedimentos endoscópicos que envolvem o canal biliar e pancreático,
Idiopática (não é encontrada causa).

Quadro Clínico

Os sintomas da pancreatite aguda incluem:

o Dor abdominal superior que pode ser de tolerável à lancinante, em faixa, na altura do estômago, tanto à direita como à esquerda;

o Projeção da dor para as costas, tórax, flanco ou para baixo,

o Piora da dor com a alimentação, principalmente gordurosos,

o Náuseas e vômitos,

o Perda do apetite,

o Distensão abdominal (inchaço),

o Febre,

o Falta de ar,

o Cansaço,

o Hipotensão e Choque (pressão muito baixa impossibilitando o funcionamento dos órgãos).


Diagnóstico

A história clínica do paciente irá revelar o uso abusivo do álcool que, quando ausente, principalmente em mulheres, é fortemente sugestivo de calculose da vesícula biliar, confirmada pelo exame de Ultra-sonografia.

Os exames de sangue revelarão níveis elevados das enzimas pancreáticas, amilase e lípase confirmando o diagnóstico de pancreatite. A diminuição do cálcio no sangue é sinal de piora, assim como o aumento dos leucócitos, da glicose, da uréia e da creatinina.

Em alguns casos de pancreatite a amilase do sangue pode ser normal pois ela sobe rapidamente no início e logo diminui, não significando melhora.

Em alguns casos, a Tomografia Computadorizada de Abdome quando há suspeita de inchaço do pâncreas e da presença de líquidos no abdome. A tomografia também pode revelar pseudocistos pancreáticos que são cavidades contendo enzimas pancreáticas que se desenvolvem em alguns casos de pancreatite grave na pancreatite crônica. Complicações sérias podem acontecer quando os cistos estouram e as enzimas entram em contato a superfície do abdome (peritonite).

Prevenção

o Evitar o abuso de álcool se a pessoa nunca teve pancreatite,

o Nunca mais beber, se a pessoa já teve algum episódio de pancreatite álcool-induzida,

o Acredita-se que manter um peso normal e evitar a perda de peso rápida possa prevenir o desenvolvimento de cálculos biliares,

o Evitar o uso indiscriminado de antibióticos e de contraceptivos orais a base de estrogênio.



Tratamento


· Medidas Gerais:



o Repouso no hospital,

o Jejum para “descansar” o pâncreas,

o Reposição de líquidos por via endovenosa,

o Passagem de uma sonda pelo nariz até o estômago para controlar os vômitos,

o Nutrição parenteral (por uma veia grossa) pode ser necessária nos casos mais graves,



· Remédios para proteger o estômago de úlceras de stress. Inclui os bloqueadores H2 (Cloridrato de ranitidina) e os Inibidores da bomba de próton (Omeprazol, Pantoprazol, Esomeprazol, etc),



· Antibióticos só são indicados nos casos graves e quando a causa é a calculose biliar pela freqüente presença de infecção da vesícula – colecistite.



· A Cirurgia é indicada nas seguintes situações:



o Tratamento definitivo dos cálculos de vesícula (colecistectomia),

o Infecção pancreática documentada com abscesso (coleção de pus),

o Necrose (deterioração) extensa do pâncreas,

o Hemorragia importante,

o Choque que não melhora,

o Insuficiência de múltiplos órgãos.



Qual médico procurar?


O paciente com uma dor abdominal intensa, que não melhora com as medidas caseiras, ou que é acompanhada de vômitos ou náuseas intensos, deve-se procurar um cirurgião geral ou ser atendida em um pronto socorro.



Prognóstico.



A pancreatite de leve freqüentemente melhora na primeira semana, sem complicações e sem nenhum problema adicional, mas os casos graves podem durar várias semanas. A pancreatite crônica pode se desenvolver se houver uma lesão significativa do pâncreas ou se o paciente teve vários ataques ao longo do tempo.



Quase 10 por cento dos pacientes desenvolvem complicações como abscesso e necrose do pâncreas que podem requerer tratamento cirúrgico.



A Pancreatite causada pela bebida alcoólica ocorrerá em crises, de tempos em tempos, se o paciente insistir em beber. Aproximadamente 10 por cento dos pacientes com pancreatite aguda relacionada ao álcool desenvolvem pancreatite crônica.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Testemunho pessoal

Eu estava com uma terrível dor nas costas, vários médicos me olharam e disseram que devia ser problema na Vesícula...
3 anos após muita dor sentida, fiz a ultrassom e desscobri que tinha umas 100 pedras... vale ressaltar que muita gente tem morrido com o deslocamento dessas pedrinhas para o pâncreas...
Creio que foi um salvamento de Deus, estou vivo e sadio !

Se você tem dores nas costas..não repita o meu erro, faça o exame o quanto antes !

Eduardo Machado
Goiânia - GO

www.semprebonus.com.br

domingo, 31 de agosto de 2008

Pacientes relatam dificuldades após infecção por micobactéria

A grande luta dos pacientes que foram infectados pela micobactéria parece não ter fim. Nesta terça-feira (12), antes da audiência pública que anunciou as novas normas sanitárias para os hospitais do Estado, a emoção tomou conta das vítimas que tiveram o corpo deformado por causa da infecção por micobactéria.

Muitas delas fizeram questão de mostrar as cicatrizes para que assim a população se juntasse a eles na luta pela cura. Cura esta que absolutamente não existe, de acordo com o promotor de justiçal, Saint´Clair do Nascimento Júnior.

Algumas pessoas falaram sobre como a micobactéria mudou a vida delas: emprego, estudo, vida social. Tudo foi perdido. Foram inúmeros relatos e pedidos por justiça e pela cura.

Márcia Guidoni Bissi, de 40 anos, fez uma cirurgia de vesícula pra retirar uma pedra, em julho de 2007, e foi contaminada. Ela conta que sofreu muito por conta dos medicamentos e esperava que uma atitude fosse tomada para dar fim à micobactéria.

Falece missionário da Comunidade Canção Nova

Quem faleceu nesta terça-feira, 12, por volta das 20 horas, foi um dos membros da Comunidade Canção Nova, José Lacquaneti, 58 anos.

Seu Lacqua, como era conhecido entre os irmãos de comunidade, descobriu, há menos de dois meses, ao realizar uma cirurgia para retirada de pedras na vesícula, que estava com câncer.

Em seus 13 anos de comunidade, passou por vários campos de missão e atualmente estava na casa de missão de Palmas, no Tocantins.

O formador geral da comunidade, Diácono Nelsinho Corrêa, destacou que seu Lacqua era um homem justo e honesto, e que com ele e tantos outros "o Céu está se enchendo de pessoas de 'peso' para intercederem pela missão da Canção Nova".

A Missa de corpo presente acontece hoje, no fim da tarde, na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP) e, logo em seguida, acontece o sepultamento.

Lacqua, obrigado! Você combateu o bom combate!

domingo, 18 de maio de 2008

Saiba tintim por tintim

Se você tem alguma dúvida sobre o que será da sua vida sexual depois da cirurgia, leia aqui SEXO no pós cirúrgico

No passado...

Quando seu cirurgião recomendava uma operação de vesícula biliar, você se lembrava de um amigo ou parente que fez a mesma cirurgia há alguns anos . Eles tinham uma cicatriz imensa e contavam da dor intensa que tiveram depois da cirurgia. Eles ficaram no hospital por uma semana sem poder voltar as atividades normais em menos de 6 semanas . Então você ficava preocupado em passar pelas mesmas coisas. Como fazer para ficar afastado do trabalho quase dois meses?

Hoje... há uma nova técnica cirúrgica com grandes vantagens

A remoção da vesícula biliar é uma das cirurgias mais praticadas , e a maioria já é realizada por via laparoscópica . O termo médico para este procedimento é colecistectomia videolaparoscópica.

Ao invés de incisões de 20 a 30 cm de extensão , a operação é realizada através de quatro pequenos orifícios de 0,5 cm no abdomen.

A dor pós-operatória é muito menor que a da cirurgia convencional.

Geralmente o paciente fica um dia internado no hospital e retorna às atividades normais em 10 a 15 dias.


O QUE É A VESÍCULA BILIAR?

É um órgão em forma de pera situado sob o lobo direito do fígado.

Sua principal função é coletar a bile produzida pelo fígado e concentrá-la . Quando a pessoa se alimenta , a vesícula biliar se contrai liberando a bile, a qual passa por um canal chamado colédoco, até chegar ao intestino e encontrar o alimento.

A remoção da vesícula biliar não está associada a nenhuma disfunção digestiva na maioria das pessoas.

O QUE CAUSA PROBLEMAS DA VESÍCULA BILIAR?

O principal problema da vesícula biliar está associado a presença de cálculos. São pedras de variado tamanho e número, geralmente formadas a partir do colesterol e/ou sais biliares contidos na bile.

É ainda incerto o porque certas pessoas formam pedras .

Não há maneira de prevenir que as pedras se formem.

Estas pedras podem bloquear a saída da vesícula biliar , impedindo o fluxo natural da bile , ocasionando um aumento da pressão dentro da vesícula, levando a um inchaço (edema) e conseqüentemente a infecção . Este estado é conhecido como colecistite aguda. A pessoa apresenta uma dor intensa tipo cólica em baixo da costela direita, com vômitos e posteriormente febre.

Se uma pedra pequena conseguir passar para o canal da bile a pessoa pode ficar amarela e ter complicações severas.

COMO ESTES PROBLEMAS SÃO DETECTADOS E TRATADOS?

A ecografia ou ultrassonografia abdominal é o método de escolha para o diagnóstico.

Em alguns casos mais complexos , outros exames radiológicos são necessários.

Cálculos (pedras) de vesícula não desaparecem com o tempo . Qualquer tentativa outra que cirurgia não apresentaram qualquer sucesso. Melhoras temporárias podem ocorrer porém podem retornar com complicações.

A remoção da vesícula é o tratamento mais rápido e seguro para a colelitíase. (termo médico para denominar presença de pedra na vesícula biliar)

QUE TIPO DE PREPARO É NECESSÁRIO?

A noite na véspera da cirurgia a partir da meia-noite deve permanecer me jejum absoluto.

Tomar um banho à noite ou na manhã antes da cirurgia.

Se você tem problemas de obstipação crônica avise seu cirurgião.

Se você faz uso de medicações com doses diárias, converse com seu cirurgião para encontrar a melhor solução . Se faz uso de medicações anti-coagulantes ou aspirina não deixe de alertar o seu médico.

COMO É REALIZADA A RETIRADA DA VESÍCULA BILIAR?

O paciente é operado com anestesia geral.

Feita uma pequena incisão no umbigo onde é introduzido uma agulha para encher a cavidade abdominal de um gás especial. A intensão é criar um espaço para que a cirurgia possa ser realizada.



É então introduzido um tubo metálico chamado trocáter por onde é colocado o laparoscópio ( como um telescópio ) . Através deste é visualizada toda a cavidade abdominal.






Realizado mais tres pequenos cortes por onde são colocadas as pinças que vão ser utilizadas durante a cirurgia.



Em algumas situações especiais , é realizado RX do canal da bile durante a cirurgia para detectar pedras no canal da bile. Se estes forem detectados, deverão ser removidos ou durante a cirurgia ou após num procedimente realizado com endoscopia. (papilotomia endoscópica)



Ao final da cirurgia os cortes são fechados com um ou dois pontos na pele.

O QUE ACONTECE SE A CIRURGIA NÃO PUDER SER REALIZADA POR VIA LAPAROSCÓPICA?

Em um pequeno número de pacientes o método não é possível de ser realizado. Isto ocorre geralmente devido a dificuldades anatômicas locais inerentes do paciente ou do grau de inflamação que ocorre no local devido a doença da vesícula. Quando o cirurgião resolve converter uma cirurgia em prol da segurança do paciente, não se considera o fato como uma complicação mas sim como julgamento cirúrgico (bom senso). Fatores que podem levar a conversão da cirurgia fechada para aberta incluem obesidade excessiva , história de cirurgia abdominal prévia, sangramento de difícil contensão e outras.

QUANTO TEMPO VOU FICAR NO HOSPITAL?

A grande maioria dos pacientes submetido a colecistectomia videolaparoscópica não fica mais que 24 horas internado no hospital. Em alguns casos o paciente é operado no começo da manhã, podendo ser liberado na noite do mesmo dia.

QUANDO VOU PODER VOLTAR AO TRABALHO?

Em média poderá voltar as suas atividades plenas em 7 dias. É claro que depende do que você faz . Se você tem um trabalho que exige grande ou médio esforço , o habitual é retornar as atividades em 3 a 4 semanas.

É SEGURO REALIZAR A CIRURGIA POR VIA LAPAROSCÓPICA?

Os riscos da cirurgia laparoscópica é identico ao da cirurgia convencional .Sendo que no método convencional corre-se um risco maior de formação de hérnia no local do corte.

HÁ RISCOS NA CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA?

Apesar da cirurgia ser considerada segura , complicações podem ocorrer como em qualquer outra cirurgia.

O SEU CIRURGIÃO DEVERÁ ESCLARECÊ-LO DOS RISCOS CIRÚRGICOS E AJUDÁ-LO A DECIDIR PELA CIRURGIA MOSTRANDO QUAIS OS RISCOS DE PERMANECER COM PEDRAS NA SUA VESÍCULA.

O QUE ACONTECE LOGO APÓS A CIRURGIA DA VESÍCULA?

A cirurgia de vesícula é uma cirurgia abdominal e portanto um pouco de dor pós-operatória você deverá ter. Náuseas e vômitos podem ocorrer nas primeiras 12 horas.

Uma vez que a dieta líquida é bem tolerada ou não haja vômitos, o paciente poderá receber alta no dia seguinte.

Sair da cama já no pós-operatório é permitido e estimulado. Na manhã seguinte os curativos podem ser retirados e o paciente tomar banho.

Em geral a recuperação é gradual e progressiva . Voce deve sempre estar melhor no dia seguinte.

Em uma semana deve retornar para retirar os pontos.

DEVO AVISAR MEU MÉDICO QUANDO...

Apresentar febre constante (acima de 38oC)
Começar a ficar com a pele ou os olhos amarelos
Tiver náuses e vômitos
Sangrar a ferida operatória continuamente
Aumento da dor abdominal ou o abdomen inchar.
Tiver calafrios
Tosse persistente ou respiração curta
Dificuldade de engulir líquidos ou sólidos após o período normal de recuperação
Mostrar secreção pela ferida operatória.

Em pacientes assintomáticos, que encontram uma pedra acidentalmente em exames de rotina, em geral, o comportamento é expectante. Várias pesquisas mostram que menos de 15% das pessoas com cálculos desenvolvem sintomas em 10 anos. Além disso, a maioria dos pacientes que apresentam sintomas devido ao cálculo biliar faz isso como cólica biliar, e não colecistite, colangite ou pancreatite. Portanto, a menos que existam outros dados no prontuário, os pacientes com colelitíase assintomática geralmente não são submetidos à cirurgia.

Cirurgia da vesícula biliar

Se o paciente apresentar sintomas de cálculos, mesmo que sejam apenas cólicas biliares, a cirurgia está indicada. O tratamento mais comum nesses casos é a colecistectomia, que é a remoção cirúrgica da vesícula biliar. A colecistectomia pode ser realizada por cirurgia tradicional ou por laparoscopia. Atualmente, a cirurgia laparoscópica é a mais utilizada.

Nos casos de colangite, cálculos biliares ou pancreatite, o procedimento também é cirúrgico e com o objetivo de desobstruir os ductos biliares. Após a desobstrução, a vesícula biliar também é removida no mesmo ato cirúrgico para evitar recorrências.

A vesícula biliar é um órgão importante, mas não é vital. A maioria dos pacientes sem vesícula biliar vive sem grandes problemas. Os principais sintomas que surgem após a retirada da vesícula são: aumento de gases e fezes mais moles, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos.

Tratamento não cirúrgico de cálculo biliar

Em pacientes com cálculos predominantemente de colesterol e sem evidência de complicações, existe a opção de tratamento através de medicamentos. Existe uma substância chamada ácido ursodesoxicólico, ou ursodiol, que dissolve esse tipo de cálculo. Através da tomografia computadorizada, muitas vezes é possível avaliar a composição das pedras e indicar o tratamento com medicamentos. O tratamento com este medicamento é muito lento e pode durar anos até que a pedra esteja totalmente dissolvida. Se o paciente teve cólica biliar, esse tipo de tratamento não é indicado, porque ninguém vai manter o paciente com dor por tanto tempo.

Existe até a opção de tratamento com ondas de choque (litotripsia), semelhante ao feito com a pedra nos rins.

O grande problema do tratamento não cirúrgico é a alta taxa de recorrência das pedras. Mais de 50% de pacientes voltam a apresentar pedras em um intervalo de 5 anos.

Os cálculos formados pelo uso do antibiótico ceftriaxona geralmente desaparecem espontaneamente algumas semanas após a suspensão da medicação.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Pedra na Vesícula, o que é ?


CÁLCULO BILIAR (PEDRA NA VESÍCULA)


Para entender a natureza dos cálculos é útil conhecer a anatomia da vesícula e dos canais biliares. A vesícula é um órgão em forma de pêra que está abaixo do fígado no lado superior direito do abdômen. O fígado produz bile, um líquido amarelo necessário para ajudar na digestão de gorduras. Os ductos ou tubos, levam a bile do fígado para a vesícula, que se contrai periodicamente para lançar a bile dentro do intestino.


COMO FORMAM AS PEDRAS?


A bile é composta de uma variedade de substâncias, incluindo colesterol, sais biliares e certos pigmentos. A vesícula absorve a água da bile causando a sua concentração. Em algumas pessoas formam finos cristais de colesterol e pigmentos. Esses cristais crescem gradualmente até formar uma ou centenas de pedras. Cerca de 80% das pedras são compostas de colesterol e o restante são feitos de pigmentos, sais biliares e outras substâncias.


QUEM DESENVOLVE PEDRAS?


É mais freqüente em nosso meio a mulher, acima de 40 anos com filhos e obesa. A proporção no sexo masculino é menor. A perda rápida de peso produz pedras em algumas pessoas. A hereditariedade, idade, dieta e gravidez são provavelmente fatores importantes no desenvolvimento das pedras.


SINTOMAS


Muitos pacientes com pedras não tem sintomas. Cerca de 50% dos pacientes eventualmente experimentam um dos seguintes sintomas: - Cólica: A dor da cólica usualmente ocorre após a alimentação quando a vesícula se contrai. É freqüente também na alta madrugada. Durante a contração a saída da vesícula é obstruída por uma ou mais pedras, ou mesmo na saída para o intestino. Esta situação causa uma dor intermitente freqüentemente forte, que é sentida na região do estômago ou mesmo no lado superior direito do abdômen. A cólica pode ser de poucos minutos ou por várias horas. - Inflamação da vesícula: Ocasionalmente, as pedras irritam a vesícula provocando uma inflamação. Esta condição produz uma constante e severa dor na parte superior direita do abdômen. É conhecido como colecistite aguda. É uma condição séria. - Icterícia: Quando a pedra aloja-se na saída principal para o intestino, o fluxo da bile é bloqueado e não pode alcançar o intestino. Há uma volta da bile para o sangue. A pele torna-se amarelada, a urina escura e as fezes esbranquiçadas. - Outros sintomas: As pedras são freqüentemente acusadas de provocar indigestão, náusea e intolerância a alimentos gordurosos. Entretanto muitas pessoas que apresentam estes sintomas, não tem as pedras. Portanto o médico nem sempre está seguro de ser as pedras a causa desses sintomas.


DIAGNÓSTICO


O médico ou mesmo o paciente pode suspeitar a presença de pedras, simplesmente pelos sintomas. Um ultra-som é o exame mais adequado pela simplicidade, rapidez e pelo baixo custo. Outro fator importante é a inexistência de contra indicação. Neste exame ondas sonoras são dirigidas para dentro da vesícula mostrando a anatomia e a presença ou ausência das pedras.


TRATAMENTO


Como muitos pacientes com pedras não desenvolve sintomas, atualmente é controverso se há ou não indicação de tratamento. Quando o tratamento é indicado envolve um dos seguintes:- Cirurgia laparoscópica: Esta técnica é o tratamento de escolha para a grande maioria dos pacientes. São realizadas 4 a 5 pequenas incisões no abdômen. Uma microcâmera é inserida em um deles e nas outras incisões são colocadas as pinças necessárias para separar a vesícula do fígado. A vesícula inteira e as pedras são retiradas por um dos orifícios. Com esta técnica, o procedimento é mais confortável, baixa permanência hospitalar, baixo risco de infecção e condição estética agradável.- Cirurgia tradicional: No passado era o tratamento de escolha. Com esta cirurgia é feito uma incisão de 10 a 20cm no lado direito do abdômen e a internação é de 3 a 6 dias. Há situações em que este tipo de cirurgia é necessária. - Dissolventes de pedras: Há drogas disponíveis que dissolvem as pedras de colesterol. A completa dissolução dos cálculos, quando ocorre, leva de 6 meses a 2 anos. Sendo o tratamento de manutenção necessário. Como dificuldade há o custo do medicamento, e alta taxa de retorno das pedras. Pela simplicidade e rapidez da cirurgia laparoscópica, esta técnica é hoje de longe a mais comumente usada. O organismo funciona normalmente sem a vesícula.


PREVENÇÃO


Há atualmente certas recomendações de como prevenir os cálculos: - Fortes evidências: Manter o peso ideal mas não perder mais de 1 quilo e meio por semana. - Baixas evidências: Aumento de fibras vegetais, vitamina C e café. Adicionalmente atividades físicas parecem Ter um valor de proteção.


RESUMO


A pedra na vesícula é uma desordem comum e freqüentemente não causa sintomas. Entretanto eles podem produzir dor severa, e sérias complicações que requerem uma abordagem adequada. O objetivo é evitar situações de complicações clínicas (pancreatite, bacteremia, etc.) e cirúrgicas. Para as pedras sintomáticas, a cirurgia laparoscópica é a mais comumente usada embora outras formas de tratamento são disponíveis.