A pancreatite biliar ocorre quando a pedra da vesícula migra, entope o pâncreas e causa graves problemas ao paciente. Segundo Dr. Fabio Atui, quando a cirurgia da retirada da vesícula é realizada, o ideal é que se faça, ao mesmo tempo da operação, um exame contrastado. “Colocar um pouco de contraste e fazer um raio-X para ver como está a via biliar, para ver se sobrou alguma pedra”, explica.
De maneira de geral, a pedra não fica lá, mas quando tira-se a vesícula, se o médico não investigou a via biliar principal, ainda existe o risco teórico de o paciente ter uma pancreatite mais para frente. “O ideal é que quem já teve uma pancreatite, por conta da vesícula, durante a cirurgia, faça uma coisa que se chama colangiografia, que é a investigação da via biliar para saber se mesmo tirando a vesícula não sobrou uma pedrinha”, alerta Dr. Fabio Atui.
Portanto, sempre vale a pena perguntar ao seu médico se foi feito uma colangiografia, “porque somente dessa forma o paciente terá certeza plena de que não tem mais risco de ter uma nova pancreatite”, conclui Dr. Fabio Atui.
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